Vice-reitora Camila Ítavo representa a UFMS na 5ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências

Entre terça-feira, 24, e quinta-feira, 25, está sendo realizada de forma itinerante a 5ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com o Fórum Nacional de Coordenadores de Feiras e Mostras Científicas, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido e a UFMS. O encontro em Brasília é um instrumento de popularização da ciência e divulgação científica, que reúne apresentações de projetos desenvolvidos por alunos e professores da Educação Básica de 22 estados brasileiros na sedes do MCTI, CNPq, Ministério da Educação (MEC), Congresso Nacional e Sebrae.

A vice-reitora Camila Ítavo participou da solenidade de recepção representando a Instituição. “Enquanto Universidade, vemos que a gente pode construir muito […]. A gente pode pensar em políticas públicas de trilhas para que as universidades reconheçam as feiras de uma maneira cada vez mais efetiva, assim como as olimpíadas, para que a gente tenha programas de ingresso desses grandes talentos nas universidades públicas, para que a gente junto com os núcleos de inovação tecnológica, com a questão da competitividade do nosso país, a gente consiga estar à frente. Como sempre diz o nosso presidente, a nossa ministra, a equipe do MCTI, a gente não tem um país desenvolvido, um país justo, se a gente não tem um investimento na educação e na ciência”, declarou.

Especialmente neste momento de retomada do diálogo, nós voltamos nos reencontrar com a potência da ciência brasileira”, disse a secretária de Educação Básica do MEC, KátiSchweickardt“Quanto mais cedo nós começarmos a fomentar esse espírito científico nas escolas brasileiras, desde a educação infantil até o ensino médio, mais rápido poderemos construir conhecimentos de qualidade, melhorando a qualidade de vida das pessoas e transformando o Brasil em um país mais sustentável”, complementou.

O titular em exercício do MCTI, Luis Fernandes, exaltou o evento e afirmou que a iniciativa é fundamental. “As feiras de ciências despertam vocações que se transformam em sonhos de poder seguir uma profissão”, disse. “O papel do MCTI é garantir que haja um país em que os sonhos de realizar essas vocações, produzir conhecimento, de pesquisar, de ser cientista e de desenvolver tecnologia, seja garantido para todos”, finalizou.

Além do ministro, o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Inácio Arruda, também esteve presente na mostra. “Nós precisamos reforçar eventos como esses para então conseguirmos ampliar os meios que permitem a juventude a alcançar as universidades e entender seu potencial para contribuir nos projetos de desenvolvimento nacional”, afirmou.

A diretora de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes, ressaltou a importância do incentivo à pesquisa na Educação Básica. “As sementinhas da curiosidade precisam ser plantadas nas nossas crianças. São elas que irão mudar o mundo e a vida das pessoas com a ciência. Se nós queremos comida de qualidade na mesa dos brasileiros, se queremos saneamento básico e um meio ambiente preservado, nós precisamos da juventude”.

O coordenador-geral da Mostra Nacional de Feiras de Ciências, Thiago Maduro, comentou sobre a extensão da iniciativa. “No evento, nós temos alunos de 7 anos até 64 anos e isso mostra que a ciência é para todos. E é por meio de feiras de ciências que esses alunos conseguem trilhar um caminho em que eles são protagonistas no processo de ensino e em suas vidas profissionais”, destacou.

Texto: Thalia Zortéa, com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Ministério da Educação

Fotos: Rodrigo Cabral (Ascom/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação)