Vantagens e caminhos para formalizar acordos de internacionalização são discutidos

Na tarde de hoje, 21, a chefe da Divisão das Relações Internacionais da Aginova, Carolina Nantes, explicou sobre a formalização de acordos de internacionalização na apresentação “HOW TO” – Como formalizar um Acordo de Cooperação Internacional e Normas Mobilidade Acadêmica Internacional. A atividade integra a programação do primeiro Seminário Internacional On-line da UFMS.

Carolina apontou a necessidade de institucionalizar a parceria formal entre as universidades. Segundo ela, esse passo traz benefícios para as unidades, sendo um registro da internacionalização para os estudantes, de forma que eles possam participar de intercâmbios, projetos e trocas culturais; e para a Universidade num todo, a fim de alcançar sua visão de “ser uma universidade reconhecida nacional e internacionalmente por sua excelência no ensino, pesquisa, extenso e inovação”, disse.

Ela mostrou diferentes tipos de Mobilidade Acadêmica Internacional, ao falar sobre as normas previstas pelo regulamento dessa modalidade. “Para entendermos os objetos, vamos ter que entrar um pouquinho na Mobilidade Acadêmica Internacional, que é o Regulamento do Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional outgoing e incoming da UFMS.”, explica.

Nessa parte, Carolina traz aspectos do regulamento aprovado pelo Conselho Universitário (COUN) em 2019, além de conceituar a internacionalização acadêmica e seus diferentes tipos, os quais são de Longa Duração, Curta Duração, Estágio Obrigatório, Regime de Cotutela com Titulação Simultânea, Dupla Diplomação e Mestrado/Doutorado Sanduíche no Exterior.

Durante a apresentação, Carolina reforçou a relevância dos acordos entre universidades e os caminhos para sua importante formalização. A servidora também apontou os diferentes tipos de parceria que a UFMS pode fazer com universidades internacionais. “Tem Acordo de Cooperação, mas têm outros que também são trabalhos na internacionalização. (…) Normalmente, nas parcerias que envolvem a internacionalização são formalizados dois tipos de instrumentos jurídicos: Acordos de Cooperação e Protocolo de Intenções”.

Ao se tratar do Protocolo de Intenções, ela explicou ser “um documento de natureza prévia, prevendo atividades futuras a serem formalizadas através de Convênios ou Acordos de Cooperação”, além de descrever todos os processos por trás dele. Por outro lado, o Acordo de Cooperação se dá pelas partes a fim de se obter a execução de um objeto específico sem movimentação financeira, diz Carolina.

Dentre as vantagens do processo de internacionalização discutidos na apresentação, tem-se a duração dos acordos ou convênios, que pode ser por até cinco anos; a capacidade de atração de novos parceiros e a capacidade de melhoria das atividades propostas pelas partes envolvidas. “De fato, é um processo trabalhoso, mas possui vantagens”, conclui.

Texto: Victória de Oliveira (estagiária da Agecom)