Universidade inicia a construção coletiva de políticas e metas para 2025 a 2030

Nesta sexta-feira, 2, membros da equipe de gestão, diretores das unidades e representantes de estudantes e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFMS e IFMS e da Associação dos Docentes da UFMS se reuniram para a primeira reunião de elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) integrado ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI) 2025 a 2030. O texto final deverá ser enviado para aprovação pelo Conselho Universitário em dezembro deste ano.

O PDI e PPI refletem o perfil da Universidade e sua diretriz para atuação junto a comunidade universitária. Os documentos são instrumentos de gestão que definem a missão, a visão, os valores e as estratégias da UFMS; instituem as diretrizes pedagógicas e administrativas; e orientam as ações, a estrutura organizacional e as atividades acadêmicas para os próximos cinco anos.

A vice-reitora e presidente da Comissão Central de Elaboração do PDI e PPI, Camila Ítavo, reforça que uma novidade será a criação da UFMS Participativa, inspirada no modelo de trabalho adotado pelo Plano Plurianual Participativo do Governo Federal que esteve na Cidade Universitária em 2023 para ouvir e debater as políticas públicas prioritárias para o país com membros da sociedade civil organizada. “A ideia é que a gente faça conferências, conexões com a comunidade para que possamos ouvir, sintonizar e reunir mais elementos para um planejamento robusto e melhor a cada dia”, enfatiza. “Com essa conexão, com esse tempero especial da participação, a gente conversando com técnicos, estudantes e professores, vamos conseguir fazer um planejamento muito mais maduro. Acho que isso hoje é possível, tendo essa apropriação pela comunidade”.

De 2020 a 2024, os objetivos estratégicos da Instituição eram: 1) aprimorar o ensino de graduação e pós-graduação; 2) integrar a Universidade e a sociedade por meio da extensão, cultura, esporte e comunicação; 3) promover um ambiente inclusivo para os estudantes; 4) promover a internacionalização, o desenvolvimento tecnológico, o empreendedorismo e a inovação; 5) consolidar as práticas de gestão, de governança, de compliance e de sustentabilidade; e 6) fortalecer o desenvolvimento pessoal em ambiente acolhedor.

Segundo a vice-reitora, no último ciclo, o PDI da UFMS teve como diferença o olhar integrado ao PPI, proporcionando uma discussão mais qualificada na Universidade, com indicadores de taxa de sucesso, ocupação das vagas e números de projetos, patentes e produções culturais e artísticas. “Foi muito bom o nosso planejamento, hoje ele é referência no país, mas a gente pode avançar mais ainda quando pensamos não só em indicadores e sim em transformação positiva e melhoria contínua da nossa Universidade”, complementa.

Para a pró-reitora de Planejamento, Orçamento e Finanças, Dulce Tristão, o documento se tornará um instrumento de gestão, com papel orientador e estratégico para a Universidade. com subsídio em planejamentos e legislações nacionais, como o Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. “Nós sabemos que somos 10, mas estamos sempre em busca de aperfeiçoar, de aprimorar, de estar conectado com todas as tendências mundiais e nacionais. Nesse processo de aperfeiçoamento, nós precisamos pensar que Universidade queremos agora, que Universidade queremos em 2030 e que Universidade queremos para o futuro”.

As reuniões presenciais e on-line seguirão nos próximos meses, por meio da constituição de comissões estratégicas para o desenvolvimento do novo PDI-PPI. Entre elas estão: 1) UFMS Participativa, voltada para identificar as demandas da sociedade e temas relevantes e prioritários a partir da participação social; 2) Estratégias institucionais, responsável por conduzir os estudos dos cenários internos e externos e revisitar os aspectos macro de estratégias, governança e gestão; 3) Projeto Pedagógico Institucional, que irá revisar a proposta para os próximos cinco anos; 4) Estrutura, recursos e necessidades, que irá documentar a estrutura da governança institucional, descrever a capacidade e sustentabilidade financeira, inventariar recursos e diagnosticar as necessidades institucionais; e 5) Apoio ao planejamento das unidades, que definirá o modelo e dará suporte ao desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento das Unidades.

Texto: Thalia Zortéa