Caminhando pela Avenida da Ciência, visitantes encontram inúmeros estandes, entre eles, o do Museu Paraense Emílio Goeldi. O museu é uma instituição pioneira na região norte do país e já desponta como um dos mais importantes centros de pesquisa do Brasil. A entidade, cujas atividades foram iniciadas em 1866, possui reconhecimento mundial por suas coleções e contribuições no estudo da Amazônia.
O Goeldi é o segundo museu mais antigo do Brasil. Possui quase 4 milhões de materiais, entre fauna, flora, línguas indígenas, acervos etnográficos e a maior e mais importante documentação histórica da Amazônia.
A coordenadora de museologia e paleontóloga Sue Costa afirma que todo o trabalho do museu é de extrema importância para o Brasil. “A gente se concentra e produz conhecimento e informação para a sociedade que muda a realidade das pessoas e ajuda a preservar não só a floresta, mas, principalmente as águas do Amazônia”.
O estande é composto de um espaço de conversa com os expositores, que são os pesquisadores do museu, além de uma área interativa, com caixas que instruem os visitantes a “bancarem o arqueólogo” e o esqueleto de um crânio de Purussaurus, um jacaré pré-histórico que viveu na Amazônia. O estande ficará aberto a comunidade no decorrer da 71ª Reunião da SBPC.
Texto: Isabella Barretto (Monitora SBPC)