UFMS se compromete em neutralizar emissão de carbono até 2050

Em reforço ao seu compromisso com a sustentabilidade e as boas práticas para um mundo melhor e uma sociedade mais consciente, a Universidade aderiu à campanha de redução da emissão de carbono até 2050, com o programa UFMS Carbono Zero.

O programa possui duas metas principais: realizar ações de mitigação das emissões de gases do efeito estufa (GEE) nas atividades realizadas na Universidade e capacitar, sensibilizar e incentivar seus stakeholders (grupos de interesse/gestores) a também reduzir a emissão destes gases.

O UFMS Carbono Zero é vinculado à Política de Sustentabilidade e ao Plano de Logística Sustentável, e as ações relativas a ele são promovidas pela reitoria, pelas pró-reitorias e pela Diretoria de Desenvolvimento Sustentável, além das unidades setoriais, como os câmpus, as faculdades, os institutos, as agências e as secretarias.

“A meta de zerar a emissão de carbono até 2050 é audaciosa, porém a UFMS se empenha cada vez mais com ações que levem a este objetivo, aperfeiçoando a cada ano o programa UFMS Carbono Zero”, diz o diretor de Desenvolvimento Sustentável, Leonardo Chaves.

Dezoito estratégias foram estabelecidas para reduzir a emissão de gases:

  1. Incentivar o uso de combustíveis renováveis e utilizar uma maior quantidade de etanol nos veículos institucionais de combustível duplo (flex);
  2. Manter a manutenção periódica dos veículos, diminuindo a emissão de gases por irregularidades mecânicas;
  3. Reduzir as emissões provenientes do consumo de eletricidade, por meio da substituição das lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED;
  4. Elaborar e prever projetos que visem a exploração máxima da iluminação natural, visando a eficiência energética;
  5. Adquirir equipamentos com o selo Procel de eficiência energética;
  6. Instalar painéis fotovoltaicos para a geração de energia limpa;
  7. Utilizar materiais de baixo impacto ambiental;
  8. Promover o plantio de árvores com a finalidade de sequestro de carbono;
  9. Manter a reserva natural da UFMS como um grande local de redução de GEE;
  10. Divulgar anualmente o inventário de emissões de GEE;
  11. Reavaliar o Programa “UFMS CARBONO ZERO” anualmente;
  12. Fortalecer a coleta seletiva de resíduos e orientar a comunidade universitária a fazer o mesmo;
  13. Diminuir a frequência de transporte entre os câmpus da UFMS, sempre que possível e viável;
  14. Promover fóruns e discussões voltados à mudança do clima;
  15. Utilizar adesivos nos interruptores para estimular a economia do consumo energético;
  16. Estimular o uso de bicicletas nos câmpus e a modalidade “carona amiga”;
  17. Estimular a realização de videoconferências para reuniões entre os câmpus, com o intuito de diminuir deslocamentos;
  18. Economizar papel e deslocamentos desnecessários com a implantação do SEI, a adoção de um PIN para impressão e configuração automática para impressões frente e verso.

Várias destas 18 estratégias já foram implementadas ou estão em processo de implementação, a exemplo da instalação do eletroposto e aquisição do carro elétrico para utilização institucional e em pesquisas sobre energia sustentável, e da utilização de materiais de baixo impacto ambiental para a instalação de bancos e pergolados. Só no segundo semestre de 2020, foram plantadas 100 mudas de árvores nativas na Cidade Universitária.

“Direcionados pela gestão, inovação e sustentabilidade, a Pró-Reitoria de Administração e Infraestrutura trabalhou, instalou e está num processo de expansão no âmbito da Universidade – na capital e nas unidades pelo estado – da instalação de pontos de ônibus ecotecnológicos com placa de energia fotovoltaica, iluminação de LED, dispositivo de segurança antipânico e som ligado na Rádio Educativa, de tal ordem que dê conforto ao mesmo tempo que trabalha como quesito sustentabilidade. Temos ainda os pergolados com materiais de baixo impacto ambiental nas áreas da Cidade Universitária, plantio de árvores e troca de lâmpadas pelo sistema LED, por meio de parcerias com a concessionária de energia. Agora estamos expandindo essa troca, além da aquisição de placas de energia fotovoltaica que já estão sendo instaladas no âmbito do campus da capital e devemos expandir também para as demais unidades”, aponta o pró-reitor de Administração e Infraestrutura, Augusto Malheiros.

Race to Zero

A Universidade recebeu o selo de signatária da campanha

Como parte da missão de neutralização da emissão de carbono até 2050, a Universidade agora é parte da Race to Zero for Universities and Colleges.

A Race to Zero é uma campanha global que busca reunir uma comunidade diversa de representantes das mais diversas áreas da sociedade, em prol de um mesmo objetivo: um futuro saudável, resiliente e com zero emissão de carbono, que evite ameaças futuras, crie empregos decentes e desbloqueie um crescimento inclusivo e sustentável do mundo.

Atualmente, 770 instituições ligadas à educação fazem parte deste compromisso global. Destas, apenas dez são universidades brasileiras e a UFMS é a única representante do Centro-Oeste e uma das quatro universidades federais que compõem a lista.

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul também aderiu ao Race to Zero, tornando-se signatário deste compromisso junto à UFMS. “Iniciativas como essa da sociedade civil organizada, governos e instituições públicas e privadas são muito valiosas, pois mobilizam o planeta no comprometimento a uma causa tão importante na atualidade. As mudanças climáticas e o aquecimento global são uma realidade e precisamos aproximar os compromissos e a prática”, afirma Leonardo. “A adesão da UFMS à campanha Race to Zero, sendo a primeira universidade do Mato Grosso do Sul e de todo o Centro-Oeste, destaca o protagonismo e a preocupação da nossa universidade com a sustentabilidade, o desenvolvimento sustentável e a conscientização ambiental da comunidade acadêmica”, complementa.

Acesse dides.ufms.br para ver as notícias sobre as ações e atividades de cunho sustentável realizadas na Universidade e ler na íntegra a Política de Sustentabilidade da UFMS e o Plano de Logística Sustentável.

Texto: Leticia Bueno