UFMS reduz em dois mil o número de vagas ociosas na graduação

Com investimento em estratégias de preenchimento de vagas ociosas, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) reduziu ao longo do ano letivo 2017 duas mil vagas não ocupadas em seus 113 cursos presenciais de graduação.

O ingresso na UFMS pode ocorrer por vários processos: Sistema de Seleção Unificado (SiSU), vestibulares, transferências de outras instituições de ensino superior, por meio de programa de mobilidade ou intercâmbio ou por ingresso de portador de diploma de curso do ensino superior.

No final de 2016, a UFMS tinha cerca de 5.200 vagas ociosas nos cursos de graduação e uma taxa de ocupação de 85%, números equivalentes ao ano de 2015. Em ambos os anos, a UFMS alcançava cerca de 16.500 alunos matriculados.

Em 2017, após a realização do processo seletivo para o ingresso regular, por meio do SISU, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), visando à melhoria da taxa de ocupação, publicou o edital para preenchimento de vagas ociosas, nas modalidades transferência de cursos de outras instituições nacionais de ensino superior de graduação, ingresso de portador de diploma de graduação e acrescentou o ingresso de estrangeiros portadores de visto de refugiado, humanitário ou reunião familiar.

Em apenas 6 meses, o número de vagas ociosas foi reduzido em um terço. Passou de 5.200 para 3.200 vagas ociosas. Essa redução foi alcançada tanto pelo processo seletivo regular (800), quanto pelo de transferência externa (1.200). Para o Pró-Reitor de Graduação, professor Ruy Alberto Caetano Corrêa Filho, os dois processos seletivos contribuíram para a melhoria da taxa de ocupação das vagas, que subiu para 94%. “Hoje temos matriculados quase 19 mil alunos, um grande avanço, mas queremos melhorar ainda mais esse número, reduzindo para metade, o número de vagas ociosas na UFMS”, declarou.

Para Ruy, essa melhoria foi construída com a colaboração de todas as unidades. “Para colocar mais alunos, manter esses alunos e aumentar o índice de conclusão de cursos, dependemos do esforço de todos os envolvidos: professores, coordenadores e diretores”, avaliou. “Estamos todos trabalhando para manter a qualidade dos cursos, melhorar os números da UFMS e usar melhor, e com responsabilidade, os recursos públicos investidos aqui”, finalizou o Pró-Reitor.