A Universidade tornou-se parceira da Secretaria Municipal de Saúde Pública (SESAU) de Campo Grande no programa Integrado Intersetorial de Colaboradores Voluntários. O programa congrega esforços no controle da proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus zika no âmbito interinstitucional.
Hoje (30) pela manhã a vice-reitora Camila Ítavo e o pró-reitor de administração e infraestrutura (Proadi) Augusto Malheiros receberam das mãos do secretário municipal de saúde (SESAU) José Mauro Pinto de Castro Filho, representando o prefeito Marquinhos Trad, e da superintendente da superintendência de vigilância em saúde do município Veruska Lahdo o banner de instituição colaboradora.
“Agradecemos à SESAU e à equipe da Universidade envolvida por essa oportunidade de integrar o programa. A UFMS é a casa do conhecimento e já trabalhamos fortemente a educação e conscientização para o combate ao vetor por meio de projetos de pesquisa e extensão, com visitas às escolas. É uma alegria pensarmos a Universidade como voluntária no programa justamente porque o conceito vem ao encontro do nosso objetivo de disseminar o sentimento de que cada um de nós deve ser responsável por cuidar da nossa casa, da nossa Instituição. Estamos sempre prontos para colaborar com as políticas públicas”, afirmou a vice-reitora.
“Nós também estamos muito felizes em receber a UFMS como grande parceira nessa iniciativa. Estamos saindo de uma epidemia na qual tivemos 34 mil casos notificados e oito óbitos somente em Campo Grande. Precisamos somar esforços para, neste momento oportuno de clima mais seco, quando os ovos do mosquito estão postos, conscientizarmos a população do que pode ser feito, como os bloqueios mecânicos, a limpeza. Se não tivermos educação compondo esse esforço não iremos vencer. Ter um colaborador voluntário na Universidade irá facilitar a comunicação e a transmissão de informações com a Sesau para que as políticas de combate ao vetor sejam efetivamente implementadas”, disse o secretário municipal de saúde.
O colaborador voluntário será responsável por realizar vistorias a fim de descobrir focos, depósitos ou locais que possam servir de criadouros; controle mecânico, removendo, eliminando ou vedando depósitos, recipientes ou locais possíveis de acúmulo de água; solicitar ao agente responsável o tratamento no estabelecimento; orientar os servidores e visitantes com relação aos meios de evitar a proliferação dos vetores; repassar ao agente os problemas de maior grau de complexidade; registrar as informações das atividades realizadas e encaminhar os casos suspeitos de dengue na instituição.
A superintendente reforçou que o momento é o correto para a busca dos possíveis criadouros. “Estamos no período de estiagem e por isso temos de aproveitar para eliminar os focos que dão chances para o mosquito se desenvolver. Se não fizermos essas ações contínuas e permanentes sempre teremos epidemias no município e se não tivermos integração com outros entes o trabalho não será potencializado”, explicou.
“Estamos dando continuidade a ações que já começamos. Tivemos uma capacitação de pessoas da comunidade universitária para esse programa, já fizemos também a troca de conhecimentos por videoconferência com as diversas unidades da UFMS no estado. Hoje estamos reafirmando essa parceria e continuaremos desenvolvendo as ações no sentido da prevenção do foco da dengue e outras doenças, pois trata-se de um trabalho contínuo”, finalizou o pró-reitor.
Texto e fotos: Ariane Comineti