UFMS aumenta número de pesquisadores com Bolsas de Produtividade do CNPq

A UFMS ampliou de 52 para 59 o número de bolsistas de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, a partir do resultado divulgado pela agência no último dia 11 (http://lnk.ufms.br/7Pdlr).

As bolsas de produtividade são concedidas desde 1976 e constituem o mais tradicional instrumento de apoio à pesquisa do CNPq. Elas são destinadas a pesquisadores que se destacam entre seus pares, valorizando sua produção científica segundo critérios normativos, estabelecidos pelo CNPq e pelos seus Comitês de Assessoramento.

A concessão dessas bolsas é anual e muito concorrida. Os critérios para a concessão são baseados no mérito científico do projeto de pesquisa ou inovação proposto e também na produção obtida pelo pesquisador nos últimos 5 anos, que leva em conta: relevância, originalidade e repercussão da produção científica do candidato; formação de recursos humanos em nível de Pós-Graduação; contribuição científica, tecnológica e de inovação, incluindo patentes; coordenação ou participação em projetos e/ou redes de pesquisa; inserção internacional do proponente;  participação como editor científico; e participação em atividades de gestão científica e acadêmica.

A vigência das bolsas varia de 36 a 60 meses, entre R$ 1.100,00 a R$ 1.500,00 mensais, de acordo com a categoria e nível de enquadramento. Bolsas de nível 1 (consideradas superiores às de nível 2) ainda contam com uma taxa de bancada mensal de valor aproximadamente igual ao da bolsa, como forma de auxílio ao pesquisador​ para despesas na execução do projeto. A UFMS conta agora com 14 bolsistas nível 1.

“O número de bolsistas de produtividade CNPq da UFMS representa mais da metade do número total de bolsistas de todo o Estado de Mato Grosso do Sul e o aumento alcançado em 2019​ (cerca de 12%)​ certamente representa um ​expressivo ​avanço, ​principalmente ​considerando que a oferta de bolsas se mantém constante e o cenário desfavorável dos últimos anos em termos de financiamento”, afirma o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Nalvo Franco de Almeida Junior.

Paula Silveira (com informações da Propp)