Entre os dias 4 e 6 de abril a UFMS realizou, em parceria com o Tribunal de Justiça de MS, por meio da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar de MS, o 1º Simpósio Regional sobre Violência de Gênero. As discussões contaram com representantes da magistratura e do Poder Judiciário; da ONU – Mulher Brasil; da Casa da Mulher Brasileira; de instituições de ensino; e de movimentos e grupos que tratam do assunto de todo o Brasil.
Na abertura o Reitor Marcelo Turine destacou que somente por meio da educação é possível combater a violência e construir um futuro mais próximo do dos sonhos. “Um futuro mais justo, respeitoso e solidário. Parcerias como esta são fundamentais para consolidarmos a Universidade como um espaço aberto e democrático para o fortalecimento de uma sociedade mais justa e igualitária”, afirmou.
Os três dias de trabalho foram divididos em temas: Violência doméstica enquanto fenômeno social; Feminicídio; Mulheres encarceradas; Violência contra meninas adolescentes; Corpo, gênero e identidade; Violência sexual: um diálogo entre o Direito e a neurociência; Mulheres e a Mídia.
Para o Coordenador da Escola de Conselhos da UFMS, José Ângelo Motti, o evento foi abrangente promovendo discussões que fugiram do abordado cotidianamente. “O conteúdo trazido pelos profissionais e representantes de todo o País foi excepcional e a profundidade atingida foi além da expectativa. Mesmo as atividades culturais tocaram com precisão os temas discutidos. Como resultado, vislumbramos a realização do 2º Simpósio Regional sobre Violência de Gênero no próximo ano, com a realização concomitante do 1º Simpósio Internacional, tendo em vista nossa localização geográfica e as diversas situações e questões relacionadas à diversidade de gênero que ela traz”, lembrou.
Motti destacou ainda como desdobramento do Simpósio o desenvolvimento de duas novas parcerias com o sistema judiciário: uma para realização de um evento sobre a comunicação e a justiça e outra sobre questões relativas à violência contra a criança e o idoso.
