A administradora e servidora da Auditoria Interna da UFMS, Lenice Carrilho de Oliveira Moreira, conquistou o primeiro lugar do Prêmio Belmiro Siqueira. O Prêmio tem como finalidade contribuir para o desenvolvimento da ciência da Administração e é concedido, anualmente, pelo Conselho Federal de Administração (CFA) em parceria com os conselhos regionais.
Lenice concorreu na categoria Pós-Graduação Stricto Sensu com o trabalho intitulado “Planejamento em saúde: a programação pactuada e integrada da assistência à saúde no Estado de Mato Grosso do Sul”. A solenidade de entrega aconteceu na sede do Conselho Regional de Administração (CRA-MS), no último dia 17 de abril e contou com a participação do presidente do CRA-MS, Rogério Eloi Gomes Bezerra, do reitor da UFMS, Marcelo Turine, e do chefe da Auditoria Interna da Universidade, Kleber Watanabe Cunha Martins.
O trabalho foi resultado da tese de doutorado defendida no programa de pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro-Oeste, oferecido pela UFMS. A pesquisa foi orientada pelo professor Edson Mamoru. “Ganhar este prêmio, concedido pelo meu órgão de classe, tem um significado muito especial. Foi o coroamento de um trabalho de quatro anos de estudo e pesquisa. Fiquei muito feliz”, destacou Lenice.
A administradora analisou a Programação Pactuada e Integrada (PPI) de 78 municípios do estado. A partir disso, escolheu oito municípios que representariam as quatro regiões, sendo um com maior e outro com a menor população, para uma investigação mais detalhada. “Pude constatar que apesar de os municípios elaborarem o planejamento das ações e serviços de saúde, poucos contavam com pessoal habilitado e com conhecimento específico para fazê-lo, ou com uma unidade específica de planejamento em sua estrutura organizacional”, explica. Em sua pesquisa, Lenice também constatou que os municípios não faziam diagnóstico situacional, acompanhamento ou avaliação das ações e serviços produzidos, o que impossibilita a geração de informações para um melhor suporte nas tomadas de decisão sobre os investimentos em saúde.
O prêmio – Criado em 1988, na edição de 2018, o Prêmio analisou artigos nas modalidades Profissional, Acadêmico e Técnico, além da categoria de dissertação Pós-Graduação Stricto Sensu. Ao todo, 18 trabalhos de diferentes estados do país concorreram. A comissão julgadora foi composta pelo vice-presidente do CFA, Carlos Henrique Mendes da Costa, o vice-presidente regional da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares, Marcelo Iwersen, e o professor do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Clóvis Ricardo Montenegro.
Texto: Vanessa Amin – com informações da Imprensa CFA
Fotos: CRA-MS / Rodrigo Marques
