Seminário Estadual da Guavira promove debate sobre cultura, saberes e comunidades

Nos dias 23 e 24, será realizado o 6º Seminário Estadual da Guavira. O evento é promovido pela a UFMS em parceria com com a Assembleia Legislativa, Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e Universidade Federal da Grande Dourados, e aborda o tema Cultura, saberes e comunidades. O seminário ocorre no Auditório da UEMS e as inscrições seguem abertas na página

A professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição, Raquel Campos, afirma que o encontro receberá participantes de diferentes cidades do Estado, como Sidrolândia, Bonito, Nioaque e Dois Irmãos do Buriti. A novidade da edição é que o evento também terá a apresentação de trabalhos orais. “Na primeira edição, nós não recebemos trabalhos científicos, na 2º e 3º edição foi on-line, tivemos apresentações de vídeo, ano passado foram 16 apresentações de banners, nesta 6º edição, serão 3 apresentações orais e mais 10 banners também para a apresentação”, completa a professora.

A programação começa no dia 23, com dois paineis. Às 9h, será ministrada a palestra do pesquisador da Universidade Estadual de Campinas, Ilio Montanari Júnior, com o tema Domesticação de plantas nativas. Em seguida, será realizada a mesa-redonda resultados e perspectivas de pesquisas com a guavira. No período da tarde, às 13h, será ministrada a palestra do chefe-adjunto do Centro de Pesquisa da Embrapa Agroindústria de Alimentos, do Rio de Janeiro, André de Souza Dutra, com o tema Guavira: oportunidades de agregação de valor através do co-packing. Também haverá o debate sobre a agregação de valor e resgate cultural da fruta. A Feira Pé di Guavira: sabores e aromas do MS ocorre em conjunto com a programação. 

Já no dia 24, está previsto o dia de campo, com a visita técnica ao guaviral da Agraer. Pesquisadora da Agência, Ana Cristina Ajalla Volpe explica que a atividade visa mostrar a importância da fruta para a sociedade e resgatar a cultura de colher a guavira. “A perspectiva é mostrar os trabalhos desenvolvidos, a possibilidade de cultivar e, principalmente, resgatar a cultura de colher o fruto”, ressalta. A pesquisadora ainda destaca a relevância da preservação ambiental. “ O trabalho de pesquisa é importante para manter a biodiversidade da guavira, evitando que ela seja perdida ou extinta. Essa é uma perspectiva mais ampla, que os pesquisadores devem ter”, conclui.

Confira a programação completa aqui.

Texto: Gabriéli Dias