Projetos aprovados no Programa Centelha são contemplados com bolsas

Projetos aprovados no Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores – Programa Centelha – acabam de ser contemplados com bolsas. Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no estado o Programa Centelha é executado pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect).

A proposta do Centelha é estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora no Brasil por meio de capacitações, recursos financeiros e suporte técnico.

Na UFMS, participam do Centelha cinco projetos, sendo um em parceria com a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). As 30 empresas selecionadas no estado receberam financiamentos de até R$ 60 mil.

É um Programa que vem para localizar e dar chances aos nossos jovens que estão iniciando, nas incubadoras, seus pequenos negócios através de quatro grandes órgãos de fomento no Brasil. A importância dessas Startups é muito fácil de ser demonstrada, basta vermos que 50% de todos os empregos gerados no mundo vem desses projetos. A UFMS está de parabéns por ter conseguido essas aprovações no Centelha”, diz a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Maria Lígia Macedo.

Agora saiu a concessão de bolsas para as propostas premiadas no Centelha, em processo complementar.

Os projetos apresentam um alto potencial de inovação e exatamente por isso foram selecionados no Centelha, segundo o diretor da Agência de Desenvolvimento, Inovação e Relações Internacionais (Aginova), Saulo Gomes Moreira.

“A D-Módulo e a SoBios são empreendimentos que estão incubados desde 2020, após serem contemplados no Programa, e estão sendo assessorados pela Pantanal Incubadora Mista de Empresas (Pime)”.

Ao se tornarem empreendimento incubados na Pime os ganhos são mútuos, tanto para a Universidade quanto para as empresas, de acordo com o diretor da Aginova.

“A empresa se beneficia por estar inserida em um ambiente propício para assessorá-la na estruturação do negócio e a Universidade por sua vez se beneficia por poder linkar todo o seu potencial científico com as aplicações para o mercado. No final, é a sociedade quem ganha, pois no futuro esses empreendimentos possivelmente proporcionarão geração de valor e soluções para importantes demandas da própria sociedade”, completa Saulo.

Texto: Paula Pimenta