Depois de um longo período de trabalho e estudos, a equipe de gestão da UFMS entregou nesta tarde (6), o programa de revitalização do estádio Morenão para o governo de Mato Grosso do Sul. A cerimônia de apresentação do projeto foi realizada em uma das entradas de acesso do estádio e contou com a participação de parceiros e da imprensa local.
No plano de ação elaborado pela Coordenadoria de Obras e Projetos, da Pró-Reitoria de Administração e Infraestrutura da UFMS, está previsto uma reforma estrutural extensiva. Ao todo são oitos projetos específicos que identificaram diversos itens que deverão ser revitalizados, tais como: acessibilidade, hidráulica, remodelamento da parte elétrica, reforma dos banheiros, arquitetura, ampliação das áreas de proteção, além da renovação da fachada, entre outros.
Segundo o reitor Marcelo Turine, a revitalização do Morenão é um grande sonho gestado desde o início de sua gestão. “Em 2016, assim que assumi a gestão da universidade expressei o desejo de modernizar o Morenão. Batalhamos muito para que isso se tornasse realidade, e com a parceira do governo do Estado, montamos, 66 dias um programa que dimensiona as necessidades estruturais para modernizarmos o Morenão e resgatar esse enorme patrimônio de Mato Grosso do Sul. O que queremos é que o estádio brilhe como um grande palco do esporte, da cultura e da ciência para todos os cidadãos desse Estado maravilhoso”, afirmou.
Todas as mudanças serão feitas em etapas de acordo com a programação do governo do Estado que executará a obra, por meio da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul).
Para o secretário Especial de Governo Carlos Alberto de Assis a revitalização do Estádio do Morenão é um sonho para Mato Grosso do Sul. “Faremos a reforma em etapas, sendo a primeira executada agora, pois queremos assegura a liberação do estádio para a abertura do campeonato estadual de 2020. Na sequência, vamos transformar o Morenão em uma grande arena de shows. Queremos que aqui também tenha jogos do campeonato estadual, jogos da Seleção Brasileira e vários eventos”, explicou . O estádio também será ocupado com repartições públicas estaduais e escolas de samba sem sede própria, para manter a estrutura ativa durante todo o ano.
A estimativa de custo do projeto é de R$ 4 milhões e os recursos usados na obra sairão do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor (Fundecon).
Na avaliação do presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul, Marcelo Miranda, o projeto é o ponto pé inicial para uma mudança geral. “A ideia é que o Morenão se torne não só um centro desportivo, mas que seja também um centro de atrações culturais de uma forma geral, ou seja, não apenas focado no futebol. O Morenão tem uma importância histórica para Mato Grosso do Sul não apenas por causa do Futebol, o estádio já recebeu grandes eventos e queremos resgatar isso porque Campo Grande carece de lugares assim, defendeu Marcelo Miranda.
Texto: JC Costa
Foto: Saul Schramm e Gustavo Zampieri
