Os alunos de cinco escolas estaduais de Campo Grande tiveram uma aula diferente nesta quarta-feira, 25. Eles puderam conhecer o curso de Medicina Veterinária na Cidade Universitária por meio do projeto Ciência Pra Quê, do programa Vem Pra UFMS.
A diretora de Popularização da Ciência, da Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Esportes, Lia Brambilla, explica que o Vem pra UFMS é um programa institucional, que busca apresentar a Universidade para estudantes da Rede Básica. O projeto Ciência Pra Quê encontra-se inserido no programa e promove atividades mensais, em parceria com as escolas da rede pública.
“Estamos fazendo este projeto uma vez por mês com as escolas de Mato Grosso do Sul, quando elas podem visitar a Universidade. Hoje, tivemos duas escolas aqui na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (Famez) e três acompanhando on-line, onde puderam interagir e fazer perguntas. Com isso, a gente abrange o maior número de alunos possível para conhecer nossos cursos e laboratórios”, explica.
O professor Fernando Arévalo Batista, da Famez, ministrou uma palestra para os estudantes. Ele abordou a anatomia veterinária, com características de grandes e pequenos animais. “A ideia é estimulá-los, principalmente quem gosta de Medicina Veterinária ou da área de Biológicas, levar um mundo diferente do que está no dia a dia deles”, afirma.
O organizador do Ciência Pra Quê?, Jefferson de Padua, afirma que a ação é recente, mas já foram realizadas duas atividades com escolas da Rede Estadual. Na primeira, os estudantes visitaram o laboratório de células tronco do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap/UFMS/Ebserh). Depois, foi a vez de conhecerem o laboratório de alimentos, do curso de Engenharia de Alimentos.
“[Geralmente], nós entramos em contato com o professor, marcamos uma data e, então, entramos em contato com a Secretaria de Estado de Educação para verificar quais escolas podem participar. Realizamos reuniões on-line, confirmamos horários, existe toda uma logística, que envolve transporte, alimentação e equipamento”, detalha.
Para o diretor da Escola Estadual Diretora Flavina Maria da Silva, Everaldo Monteiro, as ações são uma oportunidade para os estudantes encontrarem sua vocação. “Vem de encontro a essa estrutura pensada para o Ensino Médio, quando o estudante pode conhecer e experimentar, para que isso reflita na sua decisão futura de cursar o Ensino Superior”, opina.
O professor de Biologia da Escola Estadual Amando de Oliveira, Fábio Corranovisky, elogiou a iniciativa. “É muito bom! Na escola, ficamos limitados com o material didático. Pelo fato de eles estarem no Ensino Médio, quase se formando, pensando em uma Universidade, isso aqui é um trampolim para que possam escolher o curso”.
Texto: Mylena Rocha
Fotos: Marcelo Calazans