PET Zootecnia inicia trabalho com Associação Juliano Varela

O PET Zootecnia acaba de iniciar mais uma ação de cunho social. Na última quarta-feira (4/4), o grupo realizou a primeira visita a Associação Juliano Varela, organização não governamental que atende de 150 a 200 pessoas, entre crianças e adultos, com Síndrome de Down.

O grupo PET, formado por 12 bolsistas e um voluntário, com tutoria do professor Ricardo Brumatti (Famez), desenvolveu com os alunos da Associação, durante o período vespertino, brincadeiras, dança, canto, leitura de livros, entre outras atividades.

“Queremos realizar mais uma edição em junho e outras duas no segundo semestre. Essas ações não só são importantes para o alunos da Associação, mas são essenciais aos nossos alunos petianos que evoluem como pessoas, passam a entender melhor os limites e as necessidades de cada um. Isso amplia a visão do aluno, ao sair de seu mundo de zootecnista”, diz o professor Ricardo, que está à frente do grupo desde 2014 e que também foi petiano nos anos 90, quando acadêmico de Zootecnia.

A acadêmica do 6º semestre Bruna de Sá foi quem sugeriu a ação na Associação. “Foi uma experiência maravilhosa. É outra realidade, eles são muito carinhosos e agradecidos”, diz, enfatizando que participar do PET contribui para a maturidade e organização dos acadêmicos.

Para o professor, ser petiano traz a possibilidade de o aluno evoluir extra classe, participando de projetos de pesquisa, ensino e extensão e atuando em questões sociais e culturais.

Entre as diversas ações desenvolvidas pelo PET Zootecnia está a atividade de nivelamento, que “consiste em uma ação de ensino e respalda-se em desenvolver e preparar os ingressantes do curso de Zootecnia para os principais assuntos da profissão, possibilitando o desenvolvimento de habilidades e a aquisição de conhecimentos sobre as futuras áreas de atuação zootécnica”.

Em três períodos, os alunos são apresentados aos seis grandes segmentos de atuação na Zootecnia, assistem a vídeos, participam de questionamentos e discussões sobre o tema.

“Isso gera uma amadurecimento grande do aluno e auxilia bastante na questão de diminuição da evasão, porque muitos chegam a Universidade com um visão muito estreita da profissão, sem saber o que realmente é”, explica o professor.