A UFMS está contribuindo no combate ao coronavírus (Covid-19) desenvolvendo diferentes estratégias. Neste contexto, a insittuição forma uma força-tarefa com a Fundação Oswaldo Cruz de Mato Grosso do Sul (Fiocruz MS), o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap/UFMS), Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), o Laboratório Central do estado (Lacen/SES/MS), e demais parceiros que poderão se associar, em um importante projeto para realizar o diagnóstico rápido de pacientes com a doença.
Uma das ações é uma pesquisa que abordará a vigilância virológica em servidores da saúde. O estudo será realizado para acompanhar, observar e determinar o diagnóstico mais rapidamente da Covid-19.
O projeto está sob a coordenação dos professores James Venturini e Sandra Leone, da Faculdade de Medicina (Famed/UFMS), e da professora Ana Rita Coimbra Motta de Castro, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição (Facfan/UFMS). O trabalho faz parte de um projeto mais abrangente e aguarda aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), do Ministério da Saúde.
Otimista, a professora da Facfan, Ana Rita Coimbra, explica que os processos de identificação, para saber se um servidor está infectado ou não pela Covid-19, serão mais eficientes e rápidos. Com isso, espera-se que a cadeia de transmissão do vírus seja interrompida dentro dos serviços de saúde, em Mato Grosso do Sul.
“Com o desenvolvimento deste projeto, a equipe de pesquisadores e instituições parceiras envolvidas visam melhorar o atendimento clínico dos pacientes e implantar uma estrutura laboratorial apropriada para a liberação rápida dos resultados. Dessa forma, será possível o isolamento dos casos positivos e a interrupção da cadeia de transmissão do vírus. O intuito é proteger, principalmente, os profissionais da saúde e a comunidade em geral”, explica Ana Rita.
A pesquisadora também frisa que “o conhecimento técnico-científico sobre a Covid-19 possibilitará o fornecimento de evidências científicas para gestores, de modo a facilitar a tomada de decisões, o desenvolvimento de estratégias para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com sequelas da Covid-19, e também, o aprimoramento dos profissionais de saúde, por meio de formação continuada. Além de favorecer a reorientação a partir do envolvimento em estudos científicos”, finaliza.
Laboratório de Apoio
Outra estratégia é a implementação e implantação do laboratório de apoio para diagnóstico do coronavírus (Covid-19), coordenado pela professora e pesquisadora, Aline Pedroso Lorenz, do Instituto de Biociências (Inbio). Nesse momento em que a união de esforços pode ser decisiva para o enfrentamento e controle da pandemia do novo coronavírus, pesquisadores e professores reforçam a importância do papel social que a universidade tem, em atender as demandas da sociedade.
“Como docentes, técnicos e alunos de uma instituição pública, sentimos que é um dever usar nossos conhecimentos na área da Genética e Biologia Molecular para auxiliar no diagnóstico do coronavírus. Esperamos que a implantação deste projeto acelere a liberação dos diagnósticos, uma ação fundamental para o enfrentamento desta pandemia”, destaca Aline Pedroso.
A previsão é de que os trabalhos se iniciem em dez dias, nos laboratórios da Famed, Facfan e Inbio, depois da aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), do Ministério da Saúde. A princípio, participarão dos projetos, profissionais da saúde do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap/UFMS) e Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS). Pela parceria feita com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o objetivo é ampliar o atendimento para todos os servidores da saúde.
Texto: Bárbara Menezes
