Nesta manhã, dia 18, o reitor da UFMS, professor Marcelo Turine, acompanhado da diretora da Agência de desenvolvimento, Inovação e Relações Institucionais (AGINOVA/UFMS), Silvia Caleman, se reuniu com a Direção Nacional do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPI/IPHAN). No encontro, foi discutido a elaboração de um acordo de cooperação entre as instituições.
De acordo com Marina Lacerda, responsável pelo processo de registro do IPHAN, o acordo possui um objetivo específico: concluir a última etapa para o encaminhamento do registro da festa de São João de Corumbá, transformando a celebração em um patrimônio cultural imaterial.
“Para finalizar o material que será submetido ao conselho de experts responsável pela chancela, precisamos elaborar um dossiê com todas as informações que já temos sobre a festa e fazer um vídeo”, explica Marina.
Ainda de acordo com Marina, apesar de existir um material histórico-cultural muito bom sobre a festa, ainda falta um aprofundamento da perspectiva patrimonial. “Ainda é necessário fazer um detalhamento antropológico da festa, destacando o motivo que torna festa de São João de Corumbá algo excepcional”, disse.
Segundo o Reitor da UFMS, a Universidade tem total interesse em auxiliar o IPHAN nesse processo. “Vamos nos dedicar para agilizar essa parceria que tem um grande objetivo social. Reconhecer e valorizar a cultura regional”, comenta Tuirne.
Na prática, a UFMS entraria nesse projeto dando o suporte técnico para a conclusão do dossiê e realização de um vídeo-documental sobre a festa. Em contrapartida, o IPHAN subsidiará o custo das ações com um aporte de recurso.
O registro de bens culturais de natureza imaterial do IPHAN é um instrumento legal de reconhecimento e busca a valorização desses bens que não são palpáveis, concretos, como uma festa. São registrados saberes e celebrações, rituais e formas de expressão e os espaços onde essas práticas se desenvolvem.
