Trilhas guiadas na Cidade Universitária incentivam a preservação ambiental

Nos dias 21 e 25 de outubro, pesquisadores do Instituto de Biociências vão guiar a comunidade universitária em uma imersão pela fauna e a flora da Universidade. As ações integram a campanha Eu Respeito de outubro, por meio do projeto Trilhas Urbanas UFMS: descubra a biodiversidade da Cidade Universitária.

O contato com a natureza pode gerar benefícios físicos, sociais e mentais. “A biodiversidade é fundamental para nossa vida e sem ela não conseguiríamos viver. Desde quando acordamos até quando vamos dormir à noite, usamos a biodiversidade o tempo todo. Há biodiversidade na pasta de dente que escovamos nossos dentes, nas nossas roupas, nos remédios, no combustível que colocamos no nosso carro que nos leva a todos os lugares, nos móveis, nos alimentos, nas ruas; é a biodiversidade que melhora nosso ar, nosso clima, nossa saúde. Nos sentimos bem ao ir ao mar, na cachoeira, na fazenda, com nossos animais de estimação. Sem a biodiversidade, não conseguiríamos sobreviver por muito tempo nesse mundo”, explica o professor Flávio Macedo Alves, um dos coordenadores da ação.

A nova edição das trilhas serão voltadas para a botânica e as aves que residem no ecossistema do câmpus. Com vagas limitadas, a Trilha Botânica será realizada na segunda-feira, às 8h, com concentração de saída no Corredor Central. Já no dia 25, às 7h, será a vez da Trilha para Observação de Aves, com saída na Biblioteca Central.

O coordenador da atividade ainda explica a importância da comunidade conhecer a biodiversidade presente na Cidade Universitária e convida estudantes, professores e técnicos-administrativos a participarem da iniciativa. “Temos um conhecimento muito superficial sobre a biodiversidade e a importância dela para nossas vidas.  […] É importante para a população conhecer para que possamos ter aliados e as futuras gerações tenham a consciência de que precisamos valorizar, estudar, quantificar e potencializar essa biodiversidade para nós humanos”, finaliza.

Texto: Arthur Ayres, bolsista da Agência de Comunicação Social e Científica