Os reitores das universidades (UFMS, UFGD, UEMS, UCDB e UNIDERP) e institutos de ensino superior (IFMS, Unigran e Insted) de Mato Grosso do Sul que formam o CRIE (Conselho de Reitores das Instituições de Ensino Superior) decidiram adotar e adequar as metodologias de ensino e aprendizagem remotas (ferramentas de Educação a Distância – EAD e Tecnologias de Informação e Comunicação) ao invés de atividades presenciais a partir de amanhã (17 de março de 2020) para todos os cursos de graduação e de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado) por 30 dias.
A decisão está alinhada com a política de Educação do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e foi tomada em reunião realizada hoje à tarde na Secretaria de Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. As aulas e as atividades presenciais serão substituídas neste momento para evitar mobilidade e aglomeração de estudantes e professores.
Alinhada aos protocolos epidemiológicos da Secretaria de Estado da Saúde de MS e do Ministério da Saúde e resguardadas a autonomia e as particularidades das instituições, o Calendário Acadêmico de 2020 está mantido de acordo com o novo planejamento das atividades de cada instituição e município.
O governador Reinaldo Azambuja e o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Corrêa Riedel, participaram da reunião. “É muito importante e estratégica a parceria com as Universidades, pois as informações técnicas e a ciência devem ser respeitadas para uma análise adequada sobre o avanço da doença”, afirmou o governador.
Segundo o presidente do CRIE, o reitor Marcelo Turine (UFMS), a medida mostra a união das universidades e institutos para superar esse momento difícil do país. “Nosso objetivo é tranquilizar as pessoas e com muita serenidade buscar alternativas eficazes e eficientes para contribuir com o combate ao vírus e, ao mesmo tempo, permitir a formação adequada dos nossos jovens”, explicou.
A reitora da UFGD, Mirlene Ferreira Macedo Damázio, disse que a adoção das medidas fortalece as instituições e é necessária porque muitos câmpus são compartilhados ou têm serviços em comum, como o transporte dos estudantes. “Estamos todos buscando o bem-estar da nossa comunidade e as ações conjuntas, alinhadas ao governo do Estado, trazem um respaldo mais amplo”, relatou.
Texto: Rose Pinheiro
Fotos: Edemir Rodrigues (Assessoria/Governo do Estado)