Uma nova oportunidade está aberta aos estudantes, técnicos administrativos e docentes da UFMS para participação no projeto “QuarenTEMA: (sobre)vivendo ao isolamento por meio da Literatura”. O objetivo é promover discussões de textos literários em encontros virtuais semanais.
A quarta turma conta com 30 vagas e será realizada às quintas-feiras, das 14h às 15h30. Os interessados podem se inscrever até 15 de agosto, por meio do formulário neste link.
A psicóloga do campus do Pantanal (Cpan), Franciele Ariene Lopes Santana, uma das organizadoras do projeto, explicou que o espaço é voltado a uma discussão mediada e que a mediação se dá por meio dos textos literários. “O objetivo é que se tenha possibilidade de abordar o momento atual, os sentimentos gerados, favorecendo a compreensão e vivência, através de um trabalho em grupo onde as pessoas possam trocar experiências. Disponibilizamos a leitura prévia e trabalhamos com contos, que são leituras menos extensas, que não sobrecarregam os participantes”, informou.
Para esta edição Franciele e as psicólogas Roberta Maisatto, do campus de Coxim e Marianna Amorim, da Cidade Universitária, selecionaram leituras de autores como Machado de Assis, Clarice Lispector e Mia Couto, entre outros. “Escolhemos os textos com base em temas que já foram discutidos nos grupos anteriores e que vale a pena abordarmos nesse momento de isolamento como, por exemplo, família, medo, ansiedade, expectativas, construção de rotina de vida e rotinas de estudo”, apontou a psicóloga do Cpan, que disse ainda que o projeto consiste em um outro tipo de atendimento à comunidade universitária, além dos plantões já ofertados pelos setores de atendimento psicossocial da UFMS.
O projeto QuarenTEMA conta com o apoio dos projetos “Literessências” realizado pelo Serviço de Psicologia e Acessibilidade Pedagógica do campus do Pantanal (SEPAP/CPAN) e do projeto “Quem conta um conto ganha vida: pela universidade em companhia de Clarice Lispector”, desenvolvido pelo Serviço de Psicologia do campus de Paranaíba. “Já tivemos três turmas e a avaliação ao final da atividade foi muito positiva. Os participantes colocaram a importância desse espaço de fala, de trocas afetivas e até mesmo de espairecer, pensar em outras coisas. A literatura possibilita isso”, finalizou Franciele.
Texto: Ariane Comineti
