Será lançado na próxima segunda-feira (10) o Projeto Agricultura Periurbana em Comunidades Indigenas no Mato Grosso do Sul, com a proposta de implantar um sistema de produção de hortaliças, com estufas para produção de mudas e telados para o plantio em sistema de área protegida nas comunidades indígenas e não indígenas.
A coordenadora do projeto, professora Vanderleia Paes Leite Mussi (Fach), destaca que o Projeto nasceu do desdobramento do “I Seminário de Direitos Humanos e Políticas Públicas para os Povos Indígenas em Contexto Urbano”, onde foram tratadas questões do cotidiano das comunidades indígenas, com foco em trabalho, educação, saúde, habitação, assistência social, lazer e identidade cultural.
“O sistema a ser implantado é complexo e necessita de infraestrutura eficaz, como: ambiente, energia, água, ferramentas, insumos. Tudo isso acrescido de um plano eficiente de negócio que envolva geração de energia, para aumentar a produção, reaproveitamento da água, para reduzir custos, tornando a produção sustentável e facilitando a comercialização dos produtos”, segundo a coordenadora.
Tendo como gestor o professor Edson Batista (Faeng) e como responsável técnico o engenheiro Altair Luiz da Silva, “o projeto espera contribuir para nortear e fomentar políticas públicas para povos indígenas em contextos urbanos, tanto em Campo Grande como em outros municípios de o MS. Também almeja propiciar modelos de ação que possam contribuir na elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento, além de gerar renda para as comunidades indígenas, contribuindo com a autonomia e sustentabilidade de todas as comunidades que aderirem ao Projeto Agricultura Peri urbana em Comunidades Indígenas”.
O lançamento oficial do projeto acontece às 16h, no Anfiteatro 2 do Multiuso. Pela manhã, às 7h30, haverá visita de grupos de indígenas aos Museu das Culturas Dom Bosco e às 14h, reunião com os grupos de trabalho dos indígenas.
Texto: Paula Pimenta
