Pesquisa e inovação científica trabalham no enfrentamento ao Aedes aegypti

De mãos dadas com uma série de ações práticas no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti em execução na Universidade, diversos projetos de pesquisa e inovação científica estão sendo conduzidos por pesquisadores, professores, acadêmicos da UFMS e de ensino médio, em parcerias com a Instituição, para combater as doenças transmitidas por esse vetor.

Entre os projetos estão parcerias tecnológicas com companhia farmacêutica internacional e instituto de pesquisa referência no país. Uma equipe da UFMS está sendo responsável por coordenar o processo de escolha de voluntários para testar a vacina contra dengue que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan de São Paulo.

A Universidade também já coordenou a escolha de voluntários para teste de vacina desenvolvida por laboratório internacional e que já foi aprovada pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.

Entre os projetos de iniciação científica e tecnológica, estão em andamento a “Detecção e Genotipagem dos casos de dengue ocorridos no Município de Três Lagoas” e “Detecção, Identificação e Análise das Sequências Nucleotídicas do Vírus Chikungunya e outros arbovírus, em amostras de Aedes aegypti capturados no Município de Três Lagoas”, ambos coordenados pelo professor Alex Martins Machado, do Câmpus de Três Lagoas (CPTL).

Desde 2011, pelo menos outros nove projetos de iniciação científica com preocupações correlatas foram realizados em diversos câmpus da Instituição, como a “Pesquisa Larvária de Aedes aegypti em Campo Grande”, um entre vários trabalhos na área coordenados pelo professor Antonio Pancracio de Souza, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS.

No âmbito das pesquisas voltadas à iniciação científica de alunos do ensino médio, soluções criativas têm sido premiadas em nível nacional e internacional, a partir das atividades desenvolvidas na UFMS e expostas na Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul  – FETEC/MS, coordenada pelo professor Ivo Ojeda Leite Filho, do Instituto de Química (INQUI).

Entre os casos interessantes estão de alunos que fizeram pesquisas com sal que mata larvas do Aedes aegypti e óleo à base de folha de pitangueira que pode ser usado para combater o mosquito transmissor da dengue, da febre Chikungunya e Zika vírus.