Novo PAC do governo Lula proporciona melhorias na infraestrutura da UFMS

Dos 40 empreendimentos que receberão recursos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, no Centro-Oeste, 18 são de Mato Grosso do Sul, e atendem às demandas das comunidades universitárias da UFMS e da Universidade Federal da Grande Dourados. Os investimentos foram anunciados pelo Ministério da Educação em reunião com reitores e contemplam as 69 universidades federais.

O reitor Marcelo Turine celebra a expectativa com o novo PAC, como uma conquista articulada com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). “Estamos aguardando esses recursos para terminar as obras iniciadas e atender antigas demandas da comunidade universitária para espaços de cultura e e esportes”, disse.  Na UFMS, os recursos serão destinados para a retomada de obras do edifício da Faculdade de Direito, de estruturas acadêmicas e da unidade de Psicologia, da Cidade Universitária; do setor da Agência de Internacionalização e Inovação; da unidade 3 do Câmpus do Pantanal; e para a construção dos complexos esportivos e/ou culturais dos Câmpus de Aquidauana, Chapadão do Sul, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e de Três Lagoas.

Os investimentos também atenderão o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh), bem como os demais hospitais universitários administrados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Para conferir a lista de empreendidos beneficiados pelo novo PAC, acesse este link.

Os recursos voltados para a consolidação dos projetos de estruturação da rede federal de ensino buscam atender o maior número de unidades da Instituição, priorizar as ações estudantis visando a permanência dos estudantes e dar continuidade as obras iniciadas anteriormente, permitindo a utilização dessa infraestrutura pelas comunidades interna e externa.

Novo PAC

De acordo com o ministro, serão 223 novas obras, 20 que já estão em andamento e 95 que serão retomadas. Já o número de hospitais universitários contemplados será de 31, com 37 obras. Dos mais de R$ 5 bilhões anunciados pelo novo PAC, mais de R$ 3 bilhões vão para implantação de dez novos câmpus vinculados às Universidades Federais do Amazonas, do Oeste do Pará, de Goiás, da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, de Sergipe, de Pernambuco, de Ouro Preto e em cidades do interior da Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo; para a retomada de obras inacabadas; e para a construção de novos refeitórios, laboratórios, moradias, centros de referência e de convivência de todas as instituições de ensino superior.

Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os investimentos do Governo Federal atendem a uma preocupação elementar da sua gestão com a educação. “Como não tive direito de fazer um curso superior, acho que preciso garantir, como presidente, que todas as pessoas que hoje vivem na situação que eu vivia aos 18 anos possam estudar em uma universidade pública”, afirmou. Durante o anúncio do novo PAC, Lula também ressaltou o papel estratégico da formação em nível superior dos brasileiros para possibilitar ao País atender às demandas por avanço tecnológico e econômico no cenário global. “Não vamos perder o bonde da história desta vez. Para isso, precisamos ter profissionais preparados, estudantes nas universidades e institutos federais, o mais rápido possível.”

Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, os aportes na melhoria da infraestrutura de universidades fazem parte de um esforço para reconhecer e valorizar a educação pública do Brasil. “O Novo PAC destina a maioria dos recursos para consolidação das universidades federais, a partir de um diálogo com seus dirigentes, com prioridade para instituições que foram criadas sem a infraestrutura necessária para garantir a qualidade da formação dos estudantes”, explicou. 

Texto: Thalia Zortéa, com informações do Ministério da Educação