A biodiversidade existente em áreas da Universidade motivou a oficialização do Jardim Botânico da UFMS, que engloba a Cidade Universitária, os câmpus e as bases de estudo do Pantanal e de Bonito. A iniciativa tem como objetivo promover a educação, o estudo e a proteção da fauna, flora e do patrimônio genético dos biomas Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Chaco.
O reitor Marcelo Turine comemorou a oficialização do Jardim Botânico da UFMS, e reforçou a importância da Universidade ser referência e protagonista para toda a sociedade e o país também na preservação ambiental e sustentabilidade. “É papel da Universidade estimular toda a sociedade para preservação das nossas riquezas naturais, contribuindo com a conscientização, com a contemplação e com a manutenção da vida. É o nosso legado para as gerações atuais e futuras”, enfatizou.
O Jardim Botânico é o único membro da região Centro-Oeste da Rede Brasileira de Jardins Botânicos, composta por espaços renomados como o de Curitiba, Inhotim, São Paulo e o Museu da Amazônia. A partir de avaliação da Rede, foi constatado que o espaço verde da Universidade possuía elementos que a caracterizavam como um jardim botânico.
“Esse é um projeto que vem sendo construído desde o ano passado e que agora é efetivado, viabilizando novas perspectivas de projetos e parcerias estratégicas para nossa Universidade. Convidamos professores e estudantes a colaborarem neste projeto, construindo conjuntamente e somando esforços para transformar essa iniciativa em um marco de sustentabilidade e inovação, que agora divulgamos com orgulho”, enfatiza o diretor de Desenvolvimento Sustentável, Leonardo Chaves.
A responsável técnica do Jardim Botânico da UFMS e professora da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia Eliane Guaraldo explica que os jardins botânicos são caracterizados pelo apoio a pesquisas científicas, com a presença de coleções vivas, mas também possui um viés educacional. “Ele dá suporte ao conhecimento e valorização das paisagens, do patrimônio ambiental e cultural. Por isso deve estar necessariamente ligado à exibição pública e à educação ambiental, por meio de cursos, visitas guiadas, ações educativas, feiras, workshops, apresentações musicais e outros”.
“O nosso Jardim Botânico está situado nos próprios câmpus da Universidade e já apresenta vários desses requisitos. Atualmente está iniciando a formação de uma comissão para a elaboração do seu plano de coleções e de educação ambiental, vinculados a um plano diretor geral. Desta forma, ele cria um ciclo virtuoso, à medida que centraliza e capta recursos para pesquisa, ensino, extensão e inovação, para uma Universidade cada vez mais presente e atuante na sociedade”, completa a responsável técnica.
Texto: Alíria Aristides
