HU realiza mutirão para colocação de DIU de cobre

O serviço de ginecologia do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Humap-UFMS), inicia nesta segunda-feira um mutirão para colocação de DIU de cobre, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O mutirão vai até o final de abril.

Serão atendidas oito pacientes por dia, às segundas e quintas-feiras no período da tarde, das 12h às 17h, e terças e sextas-feiras de manhã, das 7h às 12h, no Ambulatório de Ginecologia do Humap-UFMS. Para colocar o DIU é preciso que a paciente apresente teste de gravidez recente – pode ser de urina, realizado em postos de saúde, ou de sangue – onde consta o nome da paciente no exame. O agendamento deve ser feito pelo telefone (67) 3345-3138, das 9h30 às 11h e das 14h às 16h.

DIU

O DIU é um método contraceptivo eficaz, prático e sem hormônio, indicado para a maioria das mulheres. O DIU de cobre tem 10 anos de validade, eficácia de 99,3%, é feito com apenas um procedimento médico e tem poucos efeitos colaterais. O contraceptivo é indicado para mulheres que já iniciaram a vida sexual. Pode ser utilizado desde a adolescência até a menopausa, independentemente do número de gestações, e também por mulheres que estejam amamentando, pois não interfere na produção do leite materno.

“O DIU não deixa a mulher infértil. Ele é um contraceptivo que atua nos espermatozoides, diminuindo sua movimentação. Ao ser retirado o DIU, a fertilidade da mulher volta. O DIU também não é abortivo, uma vez que age antes do processo de fecundação do óvulo”, explica o ginecologista Ricardo dos Santos Gomes, chefe da Maternidade do Humap-UFMS.

Quando colocar

O DIU pode ser colocado a qualquer momento durante o ciclo menstrual, desde que haja a certeza de que a mulher não está grávida. É preferível colocar durante a menstruação. Para mulheres que acabaram de ter filho, pode ser colocado no prazo de 48 horas após o parto. Após esse prazo, é preciso aguardar pelo menos quatro semanas.

Quem não deve usar

Mulheres com doença inflamatória pélvica, corrimento vaginal não diagnosticado, miomas que distorçam a cavidade uterina, sangramento vaginal sem diagnóstico, malformações uterinas e estreitamento do canal do colo uterino ou com câncer do colo do útero e do endométrio não devem colocar o DIU.

Texto: Assessoria de Comunicação do Humap-UFMS