Grupos PETs do Centro-Oeste se reúnem na UFMS

A UFMS recebeu nesta semana diversos grupos do Programa de Educação Tutorial (PET) da Região Centro-Oeste para a abertura do V ECOPET, evento anual que reúne os programas da região. O evento foi realizado no Teatro Glauce Rocha, no dia 28 de abril.

O principal objetivo do ECOPET estimular o debate a respeito da educação superior e das ações desenvolvidas pelos grupos PET do Centro-Oeste no campo do ensino, da pesquisa e da extensão, com intuito de promover uma formação superior de qualidade, integrando os grupos PET desta região. O encontro também é uma oportunidade para dar os grupos maior visibilidade no cotidiano das faculdades que os acolhem.

Durante a sua fala de boas-vindas, a Reitora em exercício da UFMS, professora Camila Ítavo destacou as qualidades do PET. “O PET tem uma dinâmica toda diferenciada com relação a formação, porque além de contribuir no desenvolvimento do aluno, ele forma o professor tutor. Ou seja, o PET oferece um contexto de ensino-aprendizagem inovador. Integra pesquisa, ensino e extensão, fazendo um grande link entre o que se produz em sala de aula, na pesquisa, e a comunidade externa. Por isso é um enorme prazer receber V ECOPET na UFMS”.

Convidado para falar sobre os desafios do programa PET no Brasil, o professor Mario Lima Brasil, presidente da CENAPET (Comissão Executiva Nacional do PET) comentou sobre a importância do PET para as universidades públicas. “ Dentro das universidades, o PET é o único projeto que respeita o princípio de indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão no ensino superior. E nas atividades dos PETs, a universidade pode encontrar as novas tecnologias que ela precisa, porque além de serem centros de pesquisa, elas são centro de ensino. Portanto, essa relação entre ensino-pesquisa deveria ser transferida imediatamente para sociedade e só os PETs podem fazer isso”.

Na UFMS são 18 grupos PETs distribuídos por toda universidade. Segundo a professora Maria das Graças Fernandes, tutora do PET de pedagogia e ciência sociais do campus de Naviraí, são momentos como estes, de integração, que fortalecem a atividade petiana. “Diversos grupos do Centro-Oeste se reúnem na UFMS para trocar experiências, mostrar as atividades e discutir questões importantes. A importância desse evento é que, a partir dele, podemos não apenas compartilhar vivências, mas também   construir um conhecimento coletivo de como tem sido pensado e feito as ações de ensino, pesquisa e extensão para que possamos fortalecer nossas atividades”, explicou.

INTERPET

No domingo, dia 27, os grupos PETs da UFMS realziaram o InterPET que contou com a presença da Reitora em exercício e dos Pró-reitores de Graduação, Pesquisa e Extensão.

Os Pró-reitores e a Reitora participaram de uma mesa redonda da “O Programa de Educação Tutorial e as demandas institucionais referentes a tríade da universidade pública”

PET

O PET é desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente, organizados a partir de formações em nível de graduação nas Instituições de Ensino Superior do País (IES) orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial, que atualmente conta com 842 grupos distribuídos entre 121 IES, envolvendo cerca de 12 mil universitários.

Os encontros Regionais e Nacionais são eventos preparados para o cumprimento dos principais propósitos da Educação Tutorial: inovar e disseminar as iniciativas de excelência alcançadas pelos grupos PET, com o propósito de cumprir o princípio constitucional para o ensino, a pesquisa e a extensão na educação superior, sempre considerando as diferentes abordagens teóricas e as peculiaridades das diferentes áreas do conhecimento.