Na manhã desta quinta-feira, 20, cerca de 100 colaboradores terceirizados da Cidade Universitária, participaram de treinamento para atuarem na identificação e controle de criadouros do mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.
É a primeira ação realizada após a pausa provocada pela pandemia de Covid-19, e tem como objetivo contribuir no controle de transmissão de doenças, por meio de uma parceria firmada desde 2018 com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
De acordo com a Pró-Reitoria de Administração e Infraestrutura (Proadi), os colaboradores serão responsáveis por realizar vistorias a cada 15 dias, com objetivo de encontrar possíveis locais que sirvam como criadouros do mosquito, além de remover recipientes ou locais que possam acumular água, e solicitar, quando necessário, ao agente de saúde o tratamento adequado.
O pró-reitor da Proadi, Augusto Malheiros, comentou que as ações são de suma importância para a preservação da saúde de toda a comunidade universitária. “É essencial esse tipo de ação, principalmente pelo surto de dengue que está acontecendo, é necessário esse cuidado com a coletividade. Só na Cidade Universitária está concentrado cerca de 18 mil estudantes, e capacitando nossos colaboradores faz com que tenhamos um Câmpus saudável, cuidando do bem estar da comunidade universitária”.
Para o professor do Instituto de Biociências, Antônio Pancrácio de Souza, a capacitação também é uma forma do colaborador saber como agir, pois ao mesmo tempo que pode encontrar um simples copo de plástico para fazer o descarte, pode encontrar locais que precisam da aplicação de inseticidas e nesses casos é necessário notificar os responsáveis.
“Essa capacitação de colaboradores faz parte de um projeto de extensão, fruto da parceria entre a UFMS e a Sesau de pelo menos cinco anos, no controle de mosquitos dentro da Cidade Universitária. Nós fazemos o treinamento para que possam localizar os criadouros e fazer a eliminação de todos os focos. O colaborador precisa estar atento na eliminação direta do criadouro e também contatar a infraestrutura da Universidade ou da Sesau para aplicação de inseticidas quando necessário e para discernir em como agir nessas situações eles precisam dessa capacitação”.
O treinamento contou com a presença do secretário municipal de Saúde, Sandro Benites. “Nós estamos vivenciando uma epidemia de dengue em Campo Grande e sabemos que sozinho o profissional de saúde não consegue, apesar de ter tratamento, diagnóstico mais eficiente, com isso a participação da comunidade é muito importante. É um esforço para reduzir essa epidemia”.
“Eu acho muito importante essa capacitação para que os colaboradores tenham esse conhecimento, principalmente por essa epidemia que estamos vivendo. É bem válida essa iniciativa da Universidade”, disse o supervisor dos colaboradores terceirizados, José Torres.
Texto e fotos: Bianka Macário