“Reflexões sobre a transformação do ensino de pós-graduação e o papel do professor na sala de aula física ou remota” foi o tema da aula inaugural do Programa de Pós-graduação em Administração (PPGAD), realizada na tarde de hoje com o professor Homero Dewes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O professor estudou Química no Instituto de Filosofia, Ciências e Letras e possui graduação em Farmácia (1969) e Farmácia-Bioquímica (1971) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestrado em Ciências Biológicas (Bioquimica) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1975) e doutorado em Biologia – University of California Los Angeles (1987). Pré e pós-doutorado em análise de proteínas no Instituto Max-Planck de Bioquímica, Mastinsried-Munique (períodos 1975-1978 e 1990-1991).
Recém-comemorando o cinquentenário em docência na UFRGS, o professor falou sobre sua experiência e destacou principalmente o papel do docente, que deve ser primordialmente de ensinar seus alunos a questionarem, a encontrar suas respostas e levá-los a alcançar as suas metas.
“O professor deve assegurar ao aluno que ao buscar a sua meta terá a sua recompensa”, afirmou o professor e garantiu aos pós-graduandos que não estão no Doutorado para aprender, mas para construir o conhecimento.
“Desfrutem da Universidade, convivam com os professores, aproveitem os intercâmbios, conheçam outras universidades do Brasil e do mundo”, enfatizou.
PPGAD
De acordo com a coordenadora do PPGAD, professora Thelma Lucchese Cheung, o Programa tem hoje 38 mestrandos e doutorandos matriculados.
No PPGAD, a linha de pesquisa Agronegócio e seus Aspectos Socioambientais objetiva “estudar o desenvolvimento sustentável dos espaços rural e urbano, em contextos agroalimentares. Entre outras temáticas, dedica-se ao estudo sobre: políticas públicas, desenvolvimento local, gestão socioambiental, agricultura familiar, agroecologia, economia ambiental, criativa, solidária e circular, tecnologia social, turismo no espaço rural, questões agrárias e ocupação do espaço rural, qualidade de vida e relações de trabalho”.
Já a linha de pesquisa Competitividade no Agronegócio é voltada a “estudar a competitividade de sistemas agroindustriais em suas dimensões institucionais e organizacionais. Investiga-se os fenômenos relativos às organizações individuais e coletivas pertencentes ao agronegócio, sob as temáticas, entre outras, de gestão, governança, estratégia, inovação, desempenho e comportamento do consumidor”.
Texto: Paula Pimenta
