Nesta semana, foi divulgado o resultado dos bolsistas selecionados por orientadores das propostas aprovadas nos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica da UFMS (PIC&T): de Iniciação Científica (Pibic), Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (Pibic-AF) e Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibit). Serão 255 acadêmicos com bolsas concedidas no período de setembro de 2021 a agosto de 2022 (confira no edital abaixo).
As bolsas são concedidas a partir de recursos próprios da UFMS e do CNPq. “A concessão de bolsas tem como objetivo estimular os estudantes do ensino superior nas atividades, metodologias, práticas e conhecimentos próprios aos desenvolvimentos científico, tecnológico e de inovação”, ressalta a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação Maria Lígia Macedo. Aproximadamente R$ 2,4 milhões serão investidos nas bolsas, cujo valor mensal é de R$ 400,00.
“É uma oportunidade ímpar para o acadêmico conhecer o mundo da pesquisa, desenvolver habilidades como o pensamento crítico, a construção do raciocínio lógico, a escrita, a oratória e até o despertar para a carreira acadêmica e conseguir transformar o conhecimento adquirido na Universidade em produtos para a transformação social”, comenta a pró-reitora.
Pesquisadores destacam a importância das bolsas
O professor Paulo Teodoro do Câmpus Chapadão do Sul (CPCS) possui duas propostas aprovadas: Capacidade combinatória de caracteres fisiológicos em soja, com bolsa pelo CNPq; e Relação de índices de vegetação com o crescimento de espécies de eucalipto, com a bolsa pela UFMS. “O papel do bolsista em cada uma das propostas é fundamental, porque nossos experimentos envolvem pesquisas feitas a campo. Eles passam por treinamento de como o experimento precisa ser implantado e de como as avaliações precisam ser feitas. É uma mão de obra qualificada para fazer avaliação e lidar com os equipamentos. Sem os bolsistas, não conseguimos desenvolver as pesquisas. Para o primeiro experimento, foi selecionada uma estudante de Agronomia e, para o segundo, de Engenharia Florestal”, relata.
Atuando na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (Famez), a professora Veronica Jorge possui dois projetos aprovados, o primeiro envolve a avaliação de cães com alterações cardíacas decorrentes de erliquiose, doença transmitida por carrapatos, muito comum em Campo Grande; e, o outro, as endocrinopatias correlacionadas a obesidade em gatos. “Os bolsistas auxiliarão na realização de exames e avaliações inseridas nos projetos de pesquisa de pós-graduandos, ampliando o seu conhecimento em temas pouco aprofundados durante aa graduação”, comenta.
Daniel Boullosa está na UFMS como professor visitante desde 2019, com aulas no curso de Fisioterapia e passagem também pelo curso de Educação Física. Ele reforça que os bolsistas irão auxiliar nas pesquisas e aprender técnicas, protocolos, escrita científica e análise de dados. O professor possui três propostas aprovadas. “Ter uma experiência em iniciação científica é muito valioso para qualquer profissional, para valorizar muito mais e ter algumas habilidades que serão úteis nas profissões ou se irão mais na frente fazer mestrado e doutorado esse é o caminho”, relata.
Texto: Bianca Tobin (Estagiária de Jornalismo na Agecom)
