Novo Plano de Biossegurança traz orientações em relação a casos suspeitos e confirmados de Covid-19

Com base nas recomendações da OMS, Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Governo do Estado de MS e prefeituras, o documento reúne orientações para o funcionamento da UFMS de forma a prevenir a transmissão e disseminação do novo coronavírus. A primeira versão foi construída em abril pelo Comitê Operativo de Emergência (COE) e a Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) da UFMS.

Frente às mudanças ocorridas desde então, foi elaborada a versão 2.0 do Plano, disponível a todos no canal de comunicação ufms.br/coronavírus. De acordo com a presidente da CIBio, professora Gecele Matos Paggi, foram feitas algumas alterações e inseridas novas orientações e procedimentos. “Ao longo dos últimos meses, por conta das alterações que ocorreram no quadro da pandemia no estado, integrantes do COE e da CIBio iniciaram a revisão e a reorganização do Plano anterior. Foram feitas sugestões iniciais, todos os integrantes do Comitê e da Comissão colaboraram na elaboração de uma versão atualizada. Essa versão foi discutida amplamente e aprovada pelo COE. Acreditamos que essa nova versão atende todas as possíveis situações”, destaca Gecele.

A principal foi a inclusão de um anexo sobre como lidar em casos suspeitos e confirmados de Covid-19 na comunidade acadêmica, quando em situação de atividade presencial. São três cenários: detecção de casos suspeitos pela aferição de temperatura, identificação de sintomáticos nas Unidades e caso confirmado de Covid-19 durante realização das atividades.

Por exemplo, ao checar a temperatura do servidor ou estudante e esta for normal (menor que 37,2 graus), a entrada pode ser liberada, desde que observadas as orientações (uso de máscaras, higienização de mãos e distanciamento social). Caso a temperatura seja maior que 37,2 graus, deve ser feita nova aferição cinco minutos depois e se a temperatura se mantiver alta, o servidor ou estudante será impedido de entrar e orientado a procurar uma unidade de saúde ou o médico mais próximo, imediatamente. Quando houver pessoas sintomáticas, elas serão orientadas a se afastar das atividades presenciais, adotar as medidas de prevenção e preencher um formulário sobre seu estado de saúde.

No terceiro cenário, ao ser confirmado caso de Covid-19 durante a realização de uma atividade presencial, deverá ser feito um mapeamento das atividades desenvolvidas pelo servidor ou estudante e identificadas as pessoas com quem ele teve contato, bem como locais frequentados nos câmpus. Deverá ser feito um monitoramento da saúde de todos, bem como preenchimento de formulário do estado de saúde.

Dentre as demais alterações, ficou especificada que a utilização obrigatória de máscaras pelo público externo é responsabilidade individual e será fiscalizada pela UFMS. Poderão ser utilizadas de acordo com modelo de sua preferência, seguindo as orientações das autoridades de saúde. A Universidade também se responsabiliza pela disponibilização de termômetros, álcool 70% ou glicerinado para cada Unidade, o que já está sendo realizado. Outros equipamentos específicos como óculos, viseiras, jalecos podem ser obtidos com parceiros por meio de doações, disponibilizados pela Unidade ou de propriedade dos próprios servidores e estudantes.

Em relação à avaliação permanente da situação da pandemia nos municípios dos dez câmpus, no Plano 2.0 o mapeamento foi alinhado à divulgação quinzenal do governo do estado de Mato Grosso do Sul, com a equivalência das cores, mas mantendo a cor vermelha (vermelho e preto no mapa do estado) para especificar as orientações e medidas tomadas na Etapa 1, alta disseminação; a cor amarela, na Etapa 2, média disseminação (cor laranja no estado); e a cor verde na Etapa 3, baixa disseminação (equivalente as cores verde e amarela no estado).

Para ter acesso a íntegra do Plano de Biossegurança 2.0, clique aqui.

Texto: Vanessa Amin