Nesta semana, foi publicada a terceira versão do Plano de Biossegurança da UFMS construída pelo Comitê Operativo de Emergência (COE) e pela Comissão Interna de Biossegurança (CIBio). O objetivo é preservar vidas, conciliando as atividades presenciais acadêmicas e administrativas na UFMS e contribuindo para a prevenção da disseminação do novo coronavírus. O Plano passa a vigorar a partir de 1º de março.
A vice-reitora Camila Ítavo, presidente do COE, explica que a UFMS foi pioneira entre as universidades federais a elaborar um Plano de Biossegurança para reunir as diretrizes e medidas de prevenção para todas as etapas de disseminação do vírus nos municípios, garantindo a realização das atividades e projetos. “Temos muita serenidade para enfrentar os desafios porque as nossas diretrizes estão em consonância com as medidas e orientações das autoridades federais e estaduais, e com a presença de nossos especialistas na área de saúde contemplamos as especificidades das nossas unidades”, disse.
Essa nova versão traz alterações, novas orientações e procedimentos. O Plano também reforça as recomendações da Organização Mundial da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde em relação ao distanciamento social, proteção individual, como uso obrigatório de máscaras e EPIs, e medidas de higiene, como disponibilização de álcool 70% ou álcool glicerinado em todos os setores, e mantém a classificação dos cenários adotada na segunda versão, feita com base nos dados divulgados pelo Governo Estadual dentro do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir).
De acordo com a presidente da CIBio, professora Gecele Matos Paggi, a principal novidade do Plano foi a inclusão do fluxo de testagem. “Na versão anterior, incluímos o manejo frente aos casos suspeitos ou confirmados de Covid-19. Agora, o documento contém um Anexo que trata do fluxo de testagem de Covid-19 na UFMS”, explica Gecele.
Desde dezembro do ano passado, a comunidade universitária pode fazer a solicitação de exames pelo site Se cuide te amo. As solicitações são analisadas pela Central de Triagem, composta por equipes das pró-reitorias de Assuntos Estudantis e Gestão de Pessoas, para depois realizar o agendamento do exame, bem como o cadastro nos sistemas governamentais de informação. No dia e horário informados pela Central, o solicitante deve comparecer ao Laboratório de Doenças Infecciosas e Parasitárias, na Faculdade de Medicina, localizada na Cidade Universitária, onde serão realizadas as análises. Depois de processado o resultado, o Laboratório envia o mesmo à Central de Triagem que informa o solicitante.
“Outra alteração que a terceira versão do Plano traz está relacionada ao ensino híbrido. Ou seja, as aulas teóricas serão mantidas 100% online e as aulas práticas imprescindíveis podem ser realizadas presencialmente, com rodízio programado de estudantes e respeitando as porcentagens de ocupação de 30, 50 ou 70 %, de acordo com a classificação das etapas”, destaca Gecele. Segundo a presidente da CIBio, as atividades de projetos de ensino, pesquisa, extensão, empreendedorismo e inovação também serão permitidas, respeitando as taxas de ocupação e demais medidas previstas no Plano de Biossegurança.
Para conferir a íntegra do Plano de Biossegurança da UFMS acesse ufms.br/coronavirus
Texto: Vanessa Amin
