Maior estádio universitário da América Latina, o Estádio Universitário Pedro Pedrossian, popularmente nomeado de Morenão, foi inaugurado em 7 de março de 1971, com jogo de vitória do Flamengo sobre o Corinthians.
Com capacidade para 45.000 torcedores, a previsão inicial era de que o estádio fosse construído na saída para Aquidauana, onde depois acabou sendo construída a Vila Olímpica do Operário Futebol Clube, no então loteamento Nova Campo Grande.
Mas acordos governamentais com a Liga Esportiva Campo-grandense – LEMC firmaram a construção no estádio na Cidade Universitária, de forma a diminuir a distância a ser percorrida pelos torcedores.
A decisão causou algumas polêmicas à época, pela preocupação com o barulho, de forma a prejudicar o bom andamento das aulas e funcionamento dos laboratórios, o que foi contra-argumentado pelo fato de os jogos ocorrerem especialmente nos finais de semana.
O estádio abriga, sob suas arquibancadas, vários setores da Universidade, como a Gráfica, a Rádio UFMS, salas de canto e dança e setores da Administração. A construção do estádio foi feita pela Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso que, por não dispor de todo o valor necessário para as obras, vendeu cadeiras cativas para angariar fundos.
O Morenão, onde também já foram realizados shows e bingos, já passou por algumas reformas e recebe principalmente jogos do campeonato sul-mato-grossense de futebol.
Moreninho
Cinco anos depois da inauguração do Morenão, foi inaugurado no dia 25 de agosto de 1976, na Cidade Universitária, o Ginástio de Esportes Eric Tinoco Marques, conhecido como Moreninho.
O ginásio é um importante espaço para prática esportiva da UFMS. Além de aulas para alunos do Curso de Educação Física e treinamento dos times esportivos, como handbol, futebol e lutas, o ginásio recebe eventos, como a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec MS) e exposições.
A unidade, que tem capacidade para cerca de 800 pessoas, já passou por algumas reformas.
Autocine
Com construção rápida, o Autocine (drive in) foi criado em 1972, e apesar de funcionar dentro da Universidade, inicialmente pertencia à Rede Pedutti, responsável por escolher os filmes exibidos e por contratar os funcionários.
Com capacidade para até 128 carros, além de arquibancada para quem estava à pé, o Autocine possuía lanchonete, sala de projeção, pátio com postes em formato de chapéus onde ficavam os alto-falantes, o telão de cinema, portaria e bilheteria.
Os recursos provenientes dos ingressos eram revertidos para a compra de livros para a Biblioteca Central e as de outras unidades da Universidade. O Autocine, antes muito procurado por casais de namorados, está desativado desde 1989.
Eu Respeito!
UFMS, a nossa Universidade!
Texto: Paula Silveira (com informações do Livro “As duas histórias da Universidade – 1966/1978, de João Pereira da Rosa)
