Inscrições abertas para curso de propriedade intelectual em negócios de base tecnológica

Professores e estudantes que estejam desenvolvendo projetos de pesquisa com possibilidade de gerar produtos e processos inovadores, muitas vezes, esbarram em uma fase fundamental: proteção das informações e dos resultados das pesquisas desenvolvidas. Para este público e demais interessados, estão abertas inscrições para o curso  Uso da Propriedade Intelectual nos Negócios de Base Tecnológica, oferecido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi).

“Conhecer mais sobre a propriedade intelectual é importante para que, ao iniciar seu projeto de pesquisa com potencial de inovação, o pesquisador esteja atento à perspectiva de um pedido de patente, por exemplo, tomando os cuidados necessários à preservação do requisito de novidade, como também fazendo a busca em bases de patente para ver, por exemplo, o que tem sido desenvolvido na sua área de pesquisa e se não há pedido de patente com o mesmo objeto da sua pesquisa”, informa a responsável técnica do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Agência de Internacionalização e Inovação (Aginova), Vilma dos Santos Ramos.

As inscrições estão abertas a partir de hoje, 24, até 3 de junho ou até acabarem as vagas. “É uma ótima oportunidade para quem deseja obter conhecimentos sobre propriedade industrial, especialmente para quem está desenvolvendo projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação”, ressalta Vilma. Para se inscrever, clique aqui.

O curso é gratuito e será realizado em formato totalmente on-line, de forma autoinstrucional e com certificação para os que realizarem as atividades propostas e obtiverem a nota mínima necessária no exame final. A carga horária é de 20 horas. “O curso é ideal para estudantes, professores e pesquisadores, porque oferece noções básicas sobre propriedade intelectual e pedidos de proteção de propriedade intelectual. Ele é aberto e assíncrono, ou seja, os inscritos podem baixar o conteúdo, estudar e realizar as atividades quando tiverem tempo disponível”, destaca a responsável pelo NIT.

Vilma lembra, ainda, que a realização do curso é um dos requisitos para a participação no Programa Piloto de Mentoria em Propriedade Intelectual do Inpi. “Dentre os objetivos e benefícios da mentoria podemos destacar: foco no projeto específico do mentorando, orientação sobre a forma adequada de proteção de resultados, formação complementar a partir do fato concreto e estímulo ao uso de ferramentas de busca de propriedade industrial”, completa Vilma.

Para participar da mentoria, além da participação no curso, o interessado deve estar iniciando ou desenvolvendo um projeto de pesquisa financiado com recurso público. Após a conclusão da formação, o pesquisador da UFMS poderá manifestar o interesse por meio do e-mail nit.aginova@ufms.br, para que a Aginova faça sua indicação ao Inpi.

Relação entre Inpi e UFMS

Vinculado ao Ministério da Economia, o Inpi é uma autarquia federal, criada em 1970. Ele é responsável por aperfeiçoar, disseminar e gerir todo o sistema brasileiro de concessão e de garantia de direitos de propriedade intelectual. Dentre os principais serviços estão os registros de marcas, patentes, desenhos industriais, programas de computador, contratos de tecnologia e topografias de circuitos.

Na UFMS, é a Aginova quem promove a inovação e o empreendedorismo, fortalecendo as relações com a sociedade a partir dos projetos institucionais aqui desenvolvidos, por intermédio do Núcleo de Inovação Tecnológica, que cuida dos registros de propriedade intelectual. Estimulando e protegendo as criações com potenciais inovadores da Instituição, o núcleo ainda auxilia e acompanha todos os pedidos de proteção de propriedade intelectual.

É possível acompanhar todas as solicitações de patentes, softwares e marcas já registradas pela UFMS aqui.

 

Texto: Vanessa Amin/Agatha Espírito Santo