O Dia Mundial de Luta contra a Aids é lembrado em 1º de dezembro e tem por objetivo alertar toda a sociedade sobre a doença. A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde e é celebrada anualmente desde 1988 no Brasil, um ano após a Assembleia Mundial de Saúde que fixou a data de comemoração.
A Aids, até o momento, é uma doença que não possui cura, portanto, é necessária uma proteção eficiente contra ela. Ao criar um Dia Mundial de Combate à Aids, o objetivo era chamar a atenção sobre esse problema, desde sua prevenção até seu tratamento, e acabar com o preconceito.
Em homenagem à data e para ressaltar a importância de conscientização sobre o tema, a Unidade de Doenças Infecciosas e Parasitárias, do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh) promoveu o Seminário de Infectologia “Cuidado Multiprofissional à pessoa vivendo com HIV/Aids.
O seminário composto por palestras e mesas-redondas abordou temas diversos como “Vivendo com Aids e suas comorbidades” e “Cuidados Paliativos em HIV/Aids”.
Vania Silva dos Reis, Chefe da Unidade, explica que a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) atinge milhões de pessoas e é considerada um desafio à saúde pública mundial em decorrência de infecções oportunistas que se desenvolvem paralelamente à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids): “Segundo a UNAIDS, do início da epidemia até o ano de 2021, 84,2 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV e 40,1 milhões morreram por doenças relacionadas à Aids. Ainda em 2021 foi estimado que 1,5 milhão de pessoas se tornaram recém-infectadas por HIV, 650 mil pessoas morreram pela doença e 38,4 milhões de pessoas no mundo vivam com HIV. Acredita-se que a integração de ações educativas entre comunidade científica e profissionais da saúde seja o caminho para contribuir no enfrentamento ao HIV/Aids. Nesse contexto, nosso Seminário de infectologia propôs um momento de reflexão, diálogo e troca de experiências entre profissionais de saúde, docentes, acadêmicos e residentes acerca das estratégias e ações de Cuidado Multiprofissional à pessoa vivendo com HIV/Aids (PVHA)”.
Foram três palestras com os temas:
• Direitos da pessoa vivendo com HIV: Do diagnóstico ao tratamento.
• Vivendo com HIV/Aids e suas comorbidades.
• Cuidados paliativos em HIV/AIDS
E três mesas redondas com os temas:
• Integralidade na abordagem à pessoa vivendo com HIV/AIDS.
• Avaliação do paciente com doença avançada: Uma responsabilidade de todos.
“É uma data muito importante porque temos milhões de pessoas no mundo vivendo com infecção pelo HIV, um quantitativo muito grande e que precisa de constante conscientização. Parabéns à Unidade pela iniciativa e organização”, finaliza o superintendente do Humap, Cláudio César da Silva.
Sobre a Rede Ebserh
Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Vinculados a universidades federais, essas unidades hospitalares têm características específicas: atendem pacientes do SUS e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.
Texto e fotos: Comunicação Humap-UFMS/Ebserh