A sexta edição do Festival Mais Cultura tem em sua programação palestras e mesas-redondas sobre diversos temas que envolvem as áreas das artes e da cultura que, por conta da pandemia, serão realizadas on-line.
Confira abaixo a programação detalhada e os links de acesso para cada atividade. Não é necessário inscrição prévia, mas terá lista de presença para disponibilização de certificados de participação.
O professor Antonio Hilário Aguilera Urquiza irá ministrar uma palestra sobre a dança tradicional Terena, que abordará os aspectos desta dança que envolvem a expressão corporal por meio de diversos movimentos e acompanhada por música de diferentes ritmos, onde os espectadores podem conhecer, em suas apresentações, a origem desse povo, repassada através das danças Híyokena kipâ’e e Siputerenôe. A transmissão será às 9h do dia 16 e o link para participar é meet.google.com/kwz-mueo-hbk.
Para falar da Lei nº 11.769, que tornou obrigatória a atividade de música no ensino básico brasileiro e fomentou sua expansão nas escolas, o músico Aurélio Nogueira de Sousa ministrará a palestra Panorama das bandas de música escolares: realidade, financiamento, desafios e perspectivas. A discussão abordará como as bandas formadas em escolas estão hoje, após a aprovação da Base Nacional Comum Curricular e do Novo Ensino Médio, e será às 16hrs do dia 16. O link de acesso é meet.google.com/cnh-rfpn-qiy.
Ainda no primeiro dia do festival, às 19h, o palestrante será o músico Amarandes Rodrigues Oliveira Júnior, com a apresentação Bate papo: a realidade dos projetos musicais, no qual discutirá as dificuldades que os projetos de música enfrentam na capital sul-mato-grossense. O link para acessar a palestra é meet.google.com/iav-utbt-mrk.
Na manhã do dia 18, às 9h, o festival contará com a palestra Estilos e linguagem na Música (Clássica), apresentada pelo doutor em Música, Samuel Cianbroni. Ele tratará sobre a música comparada com a linguagem através dos conceitos da teoria dos estilos, de Leonard Meyer, e elencados como leis, regras, estratégias, idioma, dialeto e estilo intra opus. O doutor também abordará como estes conceitos são desenvolvidos e como a produção musical pode ser melhor classificada e entendida, o que auxilia a escuta de forma mais consciente. Para participar da palestra os interessados deverão acessar o link meet.google.com/wvg-bttr-hoz.
O professor da UFMS, Julio Cesar do Carmo, fará a apresentação AU.Doc: a construção de um acervo de Arquitetura e Urbanismo do Mato Grosso do Sul. A palestra será realizada por professores que contribuíram na formação e coordenação do AU.Doc. Eles explicarão sobre a proposta de criação do laboratório, a gestão e formação do acervo, bem como as estratégias de popularização da arquitetura e do urbanismo no estado. A apresentação será no dia 18, às 13h, e para acessá-la o link é meet.google.com/ifi-sjab-xpv.
Dolores Puga é doutora em História Comparada e, às 14h do dia 18, ministrará a palestra Concepções do teatro antigo na contemporaneidade: por que a tragédia grega ainda pulsa?, que promove reflexão sobre razões que fundamentam a busca constante pela tragédia grega na cena teatral da atualidade. O link para o acesso é meet.google.com/tgy-jgii-dii.
Já na palestra Ciclo de cinema brasileiro contemporâneo, também no dia 18, será exibido um filme e, na sequência, um debate com os professores Julio Bezerra e Vitor Zan, do curso de Audiovisual da UFMS. A exibição será às 19h e para participar o link é meet.google.com/fed-yffr-iaw.
Os fundamentos da musicoterapia e as possibilidades de aplicação nas áreas da Saúde, Educação e Assistência Social serão discutidos por Mônica Deiss Zimpel, às 9h30 do dia 19. A palestra irá explorar os conceitos básicos e os princípios que norteiam a musicoterapia. O link para quem tem interesse em participar é meet.google.com/cbd-yomd-xgk.
No dia 19, às 17h, Albergio Diniz ministrará a palestra O corpo, esse precioso instrumento, que visa trazer problematizações sobre os saberes e atitudes necessárias aos músicos instrumentistas para que tenham uma vida longa e saudável no desempenho de suas atividades artísticas. Aos interessados, o link para o acesso é meet.google.com/jzf-ezcc-hmk.
Às 9h do dia 20, o festival recebe Janaína Nogueira Maia Carvalho, para apresentar a palestra Criança/s e infância/s no cinema, vamos discutir?, que abordará como é a realidade das crianças através da sétima arte. O acesso é pelo link meet.google.com/fhs-eevq-jvu.
O professor do Audiovisual, Julio Bezerra, também fará a exibição e debate debate do aclamado As pontes de Madison (1995), do diretor Clint Eastwood, no dia 20, às 17h30, pela plataforma Discord.
Às 18h30 do dia 20 será a palestra Morangos de tinta, passarinhos de papel: sobre a arte enquanto modo de conhecimento, do professor e doutor em Música, Max Packer. O debate acontecerá pelo link: meet.google.com/ucq-uohg-nfh.
Ainda no dia 20, o doutor em Música, Jorge Augusto Geraldo, apresenta às 20h30 a palestra A banda de música no decurso da história, que difunde informações sobre os conjuntos musicais que antecedem as atuais bandas de música e bandas sinfônicas. Para isso serão abordados, de forma panorâmica, os conjuntos de sopros da renascença até o século 20, a instrumentação utilizada e suas peculiaridades, as funções e repertório destes conjuntos, sua atuação na sociedade e alguns compositores importantes. O link para participação é us02web.zoom.us/j/84164961837.
Mesas-redondas
A primeira mesa-redonda, A canção como gênero híbrido na poética de Caetano Veloso, será às 14h do dia 18. A professora Lucilene Machado irá abordar a canção como um gênero que articula a linguagem musical e literária, e enseja inúmeras articulações. A proposta é analisar duas canções interpretadas por Caetano Veloso, colocando em destaque as articulações entre música e texto. O link de acesso é meet.google.com/pwt-cahx-hby.
Já no dia 20, às 9h30, o festival conta com a mesa-redonda A letra da canção, mediada por William Teixeira e Ricardo Bulhões, que irão fazer uma discussão sobre músicas interpretadas por Noel Rosa e Milton Nascimento, pelo link meet.google.com/obm-vysy-cnv.
Texto: João Barbosa Marques (estagiário da Agecom)