Em reunião na manhã de hoje com o reitor Marcelo Turine e a vice-reitora Camila Ítavo, representantes das entidades sindicais e o Diretório Central de Estudantes (DCE) apoiaram o preenchimento obrigatório do Vacinômetro UFMS, criado em julho de 2020. O objetivo da iniciativa é realizar o mapeamento real de servidores e estudantes imunizados completamente para o início do semestre, em 7 de março.
“A principal inovação é a adoção instantânea das políticas de enfrentamento de acordo com o município onde a UFMS possui Câmpus no Estado de Mato Grosso do Sul, somadas ao atendimento das políticas do estado de Mato Grosso do Sul. Somos contrários a penalidades e a proibição de acesso e por isso, o Vacinômetro UFMS é mandatório no mapeamento da nossa comunidade, em um processo de conscientização e educação”, afirmou o reitor Turine.
A exigência do preenchimento do Vacinômetro UFMS foi apoiada pelas professoras Maria Elizabeth Ayalla e Mariuza Guimarães e os técnicos Nivalci de Oliveira e Waldevino Basílio, representantes Adufms e Sista, bem como do estudante Wellington Idino, presidente do DCE. O preenchimento Vacinômetro UFMS será obrigatório inclusive para acesso aos sistemas da Universidade.
“A preocupação com o direito individual é legítima, mas não é absoluta. O coletivo deve se sobrepor ao individual”, disse Maria Elizabeth. Segundo ela, a reunião foi muito positiva porque avançaram juntos em relação ao mapeamento por meio do Vacinômetro UFMS, que vai permitir a identificação na comunidade universitária sobre o índice real de vacinados.
A vice-reitora também explicou que o Vacinômetro UFMS será atualizado, com apenas duas perguntas, para receber as informações de servidores e técnicos. “Essa plataforma já está sendo utilizada pela Universidade desde julho do ano passado e possibilita o entendimento sobre a imunização da comunidade universitária. As entidades poderão propor sugestões nesse processo de atualização do questionário”, explicou.
O procurador jurídico da UFMS, Felipe Augusto de Oliveira, afirmou que a administração da Universidade já faz tudo o que tem competência legal para fazer em termos do enfrentamento à Covid-19. “O reitor não tem autonomia para instituir o passaporte vacinal, mas ele está respaldado juridicamente para fazer tudo o que está fazendo”, disse.
Além do Vacinômetro UFMS, a gestão vai oferecer a vacinação de todas as doses na Clínica Escola em duas semanas de março, a partir de parceria com a Prefeitura de Campo Grande e o governo do estado.
Os pró-reitores de Graduação, Cristiano Vieira; de Pesquisa e Pós-Graduação, Maria Ligia Macedo; de Gestão de Pessoas, Andreia Maldonado e de Assuntos Estudantis em exercício, Edilson Zafalon; a professora Sheila Barbosa e a estudante Ana Carolina Aguirres Braga também participaram da reunião.
Texto: Rose Pinheiro
Fotos: Leandro Benites