Com cinco vagas para Medicina e cinco para Enfermagem, o PET Saúde Interprofissionalidade, em atividade no Campus de Três Lagoas, registrou grande procura em seleção para voluntários.
Foram selecionados e classificados 25 candidatos do curso de Medicina e oito do curso de Enfermagem do CPTL, conforme edital de resultado.
“Os alunos têm muito interesse porque é uma ótima oportunidade para eles se inserirem nos serviços de saúde. Mesmo com a situação da pandemia, o PET está bem atuante, no sentido de promover discussões, palestras, via atividades virtuais”, explica a professora Priscila Balderrama, tutora do PET Saúde – Interprofissionalidade.
Além de estudantes de Enfermagem e Medicina do CPTL, o PET Saúde também é composto por alunos de Farmácia da Associação de Ensino e Cultura de Mato Grosso do Sul (AEMS).
O objetivo do PET é inserir o aluno precocemente no serviço de atenção primária à saúde ou atenção básica, de forma que aprendam juntos.
“Trabalhamos a educação interprofissional, formando os profissionais da área da saúde colaborativamente. Existem as competências que são específicas de cada profissão na área da saúde, mas existem muitas que não são somente de uma profissão”, diz a tutora.
O que faz os alunos se interessarem, mesmo sendo como voluntários, é justamente a experiencia positiva dos acadêmicos que já estão participando do Pet, acredita a professora Priscila.
“É uma experiencia muito interessante para o aluno, que se insere precocemente no mundo do trabalho, tanto pelo fato de conhecer a realidade de outras profissões, de poder interagir com colegas de outros cursos, como pelo fato de os petianos terem a convivência com preceptores – que são profissionais de saúde inseridos no SUS, entre eles médicos, enfermeiros e farmacêuticos. Eles têm muito a ganhar”, afirma.
Petiana desde a primeira seleção, em 2018, a acadêmica de Medicina Ana Maria Farias Ribeiro avalia que o PET tem sido muito importante para ampliar sua visão acerca da atenção primária e sobretudo da importância do trabalho interprofissional.
“Tenho aprendido a ouvir muito mais o outro, valorizar o conhecimento do colega de outra área e também como falar minha opinião! Tenho aprendido também muito sobre o SUS e a atenção primária e a importância de cada profissão dentro de uma unidade básica de saúde. Também me ajudou a aprender coisas sobre mídias, sobre escrita científica”, expõe.
Muitas vezes não é fácil trabalhar em equipe, afirma Ana Maria, mas é necessário muita paciência, e isso é mais um ensinamento do PET. “Enfim, o Pet tem sido uma experiência maravilhosa que soma muito para minha graduação e espero que agora com a chegada dos novos integrantes fique ainda melhor”.
Texto: Paula Pimenta