O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) desenvolveu ações interativas e até teve leitura de mãos para ressaltar a importância do ato
Em 5 de maio é comemorado o Dia Mundial de Higienização das mãos. O ato de higienizar as mãos é uma atitude extremamente simples e rápida, que pode prevenir a disseminação de várias infecções. O simples ato de coçar os olhos, nariz, utilizar o telefone, podem causar uma série de doenças como: resfriado, gripe, conjuntivite, diarreia, entre outras.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), com ato de higienizar as mãos é possível reduzir em até 40% a incidência de infecções e doenças. Por isso, cada vez mais, especialistas chamam a atenção sobre esta importância, principalmente os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado.
No dia 06 maio, aconteceram no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh) ações na recepção principal do hospital com o objetivo de conscientizar as pessoas da importância da higienização correta das mãos.
As mesmas foram organizadas pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Humap-UFMS/Ebserh. A primeira tratava-se de uma dinâmica de higienização das mãos em que o participante passava um produto nas mãos (uma espécie de protetor solar) e simulava a limpeza de suas mãos como realizar em seu dia a dia. Após, ele colocava as mãos dentro de uma caixa fechada iluminada com luz negra que mostrava se o procedimento estava correto ou não. Ao lado havia uma profissional que analisava a limpeza e dava dicas de como deveria ser feito para obter resultados eficientes de higienização.
A outra ação, extremamente divertida, tinha uma cigana toda caracterizada (uma enfermeira do SCIH) fazendo leituras de mãos. Após o atendimento, o participante tirava uma carta que continha dicas eficientes de higienização das mãos. Foi montada uma tenda toda caracterizada para tal e muitos colaboradores participaram e também concorreram a sorteio de brindes.
A enfermeira Monia Alves Mendes De Souza, que fez a cigana Madame Pseudomônia (uma brincadeira com nome de uma bactéria super potente chamada Pseudomonas) disse que essa foi uma experiência única: “ há muito tempo eu não participava de uma campanha de higienização tão lúdica e que envolvesse tanto as pessoas. Foi muito bom porque realmente conseguimos atingir e conscientizar cada um que entravam na brincadeira. E as pessoas entravam na tenda muito felizes. Elas sorriam, brincavam, se identificavam e a gente vê o quanto a nossa sociedade está precisando de momentos assim, descontraídos, mesmo que para ensinar temas muito importantes, como a higienização das mãos, principalmente no período da pandemia. Poder participar dessa campanha, foi muito enriquecedor e foi um presente para mim”.
Segundo o médico infectologista Minoru German Higa Junior, do Humap-UFMS/Ebserh, a higienização das mãos é um dos atos mais efetivos na prevenção de doenças: “o que nos cabe adotá-la como um hábito permanente e frequente para prevenir a transmissão de microrganismos. Ressalta ainda que a higienização das mãos principalmente no âmbito hospitalar deve acontecer nos cinco momentos conforme preconizado pela Agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) e pode ser realizada com água e sabão e durar de 40-60 segundos e com uso do álcool 70% em gel ou solução pelo menos por 20-30 segundos”.
O superintendente do Humap-UFMS/Ebserh, Prof. Dr. Cláudio César da Silva ressalta a importância do ato e parabeniza a iniciativa: “As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes. Por isso temos tanto cuidado nesse aspecto e sempre temos campanhas e capacitações enfatizando a importância desse ato. A higienização desse órgão é considerado uma medida de prevenção contra várias doenças, podendo, inclusive, salvar vidas. Quero muito parabenizar todos os envolvidos nessa ação tão divertida e criativa que, com certeza, mudou o hábito e fez pensar muita gente”.
Sobre a Rede Hospitalar Ebserh
O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) faz parte da Rede Hospitalar Ebserh desde dezembro de 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, a os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.
Texto e fotos: Assessoria de Comunicação do Humap-UFMS