Desafios do envelhecimento saudável é tema de mesa-redonda

Na próxima terça-feira, 5, será realizada a mesa-redonda “Década do Envelhecimento Saudável e as contribuições da UFMS: desafios e perspectivas”, na Cidade Universitária. O tema será ministrado pela Consultora Nacional para o Envelhecimento Saudável da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Maria Cristina Correa Lopes Hoffman, às 14h30, no auditório do Complexo EaD e Escola de Extensão. O evento é promovido pelo programa Sou Idoso UFMS e integra a campanha Eu Respeito de setembro. Haverá  transmissão para todos os câmpus pelo canal da TV UFMS.

Segundo a coordenadora do programa Sou Idoso UFMS, Suzi Miziara Barbosa, o objetivo é apresentar um panorama sobre o movimento da Década do Envelhecimento Saudável, de 2021 a 2023. “Vamos compartilhar conhecimentos e expandir a discussão acerca das iniciativas que visam a melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas, sua rede de apoio e comunidades, e como a UFMS está se inserindo neste contexto”, explica.

A consultora Maria Cristina Correa Lopes Hoffman reforça que a Organização Mundial da Saúde define o envelhecimento saudável como um processo contínuo de otimização da habilidade funcional e de oportunidades, para manter e melhorar a saúde física e mental, promovendo independência e qualidade de vida ao longo da vida. “Envelhecer é uma etapa do curso de nossa vida, um processo que se desenvolve ao longo deste viver, precisamos conversar sobre este processo que é único, individual, e consequentemente heterogêneo”, diz.  

O número de pessoas idosas em Mato Grosso Sul tem crescido nos últimos anos. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que o número subiu de 9,9% para 12,6% desde o último Censo e atualmente há 412 mil pessoas com 60 anos ou mais no Estado. Portanto, a sociedade deve mudar a forma como pensa, sente e age em relação às pessoas idosas. “Elas são cercadas de estigma e preconceito, muitas vezes traduzidas em atitudes sob as quais são submetidos, no dia a dia, que as tornam invisíveis, causam sofrimento, pois são privadas dos seus espaços de participação social e ou tomada de decisão sobre sua própria vida, seus interesses”, frisa.

Estudantes de graduação e pós-graduação, professores, técnicos e a comunidade externa podem participar do encontro e as inscrições estão abertas no formulário. Haverá emissão de certificado de participação para os interessados.

Texto: Lúcia Santos