Os reitores do CRIE-MS (Conselho de Reitores das Instituições de Ensino Superior de Mato Grosso do Sul) se reuniram hoje à tarde para tratar sobre os projetos e ações previstos para os próximos meses. Foi a primeira reunião sob a presidência do reitor Taner Bitencourt, da Uniderp.
Realizada de forma virtual, participaram da reunião os reitores: do IFMS, Elaine Borges Monteiro Cassiano; da UFMS, Marcelo Turine; da UCDB, Pe. José Marinoni; da UEMS, Laércio Alves de Carvalho; a pró-reitora de Extensão e Cultura, Josiane de Freitas representando a UFGD, além de assessores.
Bitencourt abriu a reunião relembrando que as atividades do CRIE-MS foram iniciadas em 21 de agosto de 2017 e apresentou os cinco eixos principais de atuação do Conselho: Ciência, Tecnologia e Inovação; Excelência na Educação Básica e Superior; Internacionalização e Mobilidade Acadêmica; Turismo e Cultura; e Popularização da Ciência.
Cada eixo possui projetos e ações comuns entre as seis instituições de ensino superior. Como prioritários, o CRIE elegeu oito projetos. Bitencourt lembrou a grande mobilização e fortalecimento da Ciência com a realização da 71ª Reunião Anual da SBPC, na UFMS, em 2019. Outros projetos que estão em andamentos são a Rota Bioceânica e a articulação com o governo do Estado.
Entre os projetos para os próximos meses está o de mobilidade acadêmica, que teve a minuta apresentada pelo reitor Marcelo Turine. “A ideia é abrir a possibilidade de complementação da formação acadêmica dos estudantes de graduação nas instituições do CRIE. O estudante interessado permanece vinculado à instituição de origem, com todos os direitos e deveres”, explicou.
Outra proposta apresentada na reunião é o alinhamento em relação às datas das provas do vestibular 2021. O reitor da UEMS acredita que é muito importante que as datas definidas para oferecer mais possibilidades aos estudantes de Mato Grosso do Sul. O Pe. Marinoni também acha importante alinhar com os pró-reitores de Graduação de cada instituição.
Os reitores também aprovaram um plano de trabalho e acompanhamento de todos os projetos, com responsáveis de cada ação.
Ao final da reunião, os reitores consideraram a continuidade do ensino remoto de emergência em todas as instituições, sem previsão de volta às atividades letivas presenciais. Para Bitencourt, a segurança dos estudantes e servidores vem em primeiro lugar nesse momento. “Vamos trabalhar com muita cautela a questão do retorno presencial, mas o mais sensato é manter o ensino remoto até o final do ano”, afirmou.
Texto: Rose Pinheiro