Mato Grosso do Sul encontra-se numa região estratégica em termos de biodiversidade, onde ocorre o contato entre vários macroecossistemas que dão vida a uma variedade biológica relativamente alta.
“A Flora de Mato
Grosso do Sul” foi tema da conferência apresentada hoje pelo professor visitante da UFMS Arnildo Pott, Pós-doc no Royal Botanic Garden Edinburgh, que atua nos Programas de Pós-Graduação em Biotecnologia, Biotecnologia e Biodiversidade e Biologia Vegetal.
De acordo com o conferencista, a Série Botânica (Iheringia – Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul) publicada em 2018 com a participação de pesquisadores da UFMS apontou a existência de 3.911 espécies de flora em Mato Grosso do Sul, número que está sendo revisado e ampliado.
O professor apresentou características e especificidades da flora local e ameaças externas, em especial dos biomas predominantes como Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal.
Segundo o pesquisador, o Pantanal, considerado a maior planície inundável do mundo, recebe influência do Cerrado, da Mata Atlântica, da Floresta Estacional, da Amazônia, do Chaco e de Campos, tendo também em sua extensão espécies endêmicas, invasoras e ruderais.
Paula Pimenta
