Clínica Escola Integrada abre agendamento para atendimento gratuito de auriculoterapia

As comunidades interna e externa já podem agendar atendimento gratuito em auriculoterapia na Cidade Universitária. Os agendamentos são feitos no portal, onde constam também os dias e horários disponíveis. Não há restrição de idades.

Vinculada à medicina tradicional chinesa, a auriculoterapia busca proporcionar melhora de sinais e sintomas de doenças ou problemas de saúde por meio do equilíbrio energético. Similar à acupuntura, a prática utiliza sementes de mostarda para fazer pressão em pontos da orelha.

O coordenador do projeto de extensão Ambulatório de Práticas Integrativas e Complementares, Nathan Aratani, explica que as sessões têm resultados para queixas como dores de forma geral, quadros de ansiedade, sono desregulado e processos inflamatórios. 

O atendimento tem início com uma entrevista, para ouvir as queixas do paciente e buscar encontrar as possíveis causas relacionadas. Em seguida, será feita a avaliação das orelhas, para identificar quais pontos serão estimulados. 

Segundo o coordenador, a duração do tratamento varia. “O número de sessões depende da queixa e da evolução de cada caso, tem paciente que na primeira sessão já vê uma melhora e opta por não retornar, outros continuam periodicamente, pois a auriculoterapia tem por função fazer a prevenção de doenças também”, detalha.

A estudante de psicologia Geovana Weis Straliotto realiza o tratamento pelo projeto há cerca de um ano. Desde então, ela tem sentido melhorias em questões, como a ansiedade, estresse, distúrbios digestivos e dores musculares. “Desde a primeira sessão até onde me encontro hoje, eu só tenho a agradecer por essa jornada de benefícios que a auriculoterapia me proporcionou”.

A enfermeira Camila Guadeluppe Maciel também é paciente do projeto há cerca de um ano e relata o controle da ansiedade por meio da auriculoterapia, associada à terapia. “O atendimento geralmente é realizado por um profissional ou estudante da área da saúde de forma humanizada. São feitas várias perguntas sobre como tenho me sentido, se tenho alguma queixa no momento, alguma dor, e com base nisso eles escolhem os pontos da orelha para testar a sensibilidade e colocar as sementes de mostarda. Após isso agendamos um retorno. Eu me sinto privilegiada de poder participar desse projeto, pois é gratuito e acessível”, conta.

As sessões são feitas por estudantes da graduação, dos Cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia e Nutrição, que fizeram formação em auriculoterapia. Os atendimentos são supervisionados pelo professor e coordenador do projeto.

Texto: Mylena Rocha