A premiação da Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec-MS) foi realizada no sábado, dia 10. A cerimônia também foi o encerramento do evento, que fez parte do Integra UFMS 2018.
Trabalhos de alunos do Ensino Fundamental e Médio de todo o estado foram premiados com medalhas, troféus, viagens, mini estágios, vouchers e credenciais para eventos nacionais como a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace).
Fabrício Pupo Antunes participou pela segunda vez da Fetec. Ele ganhou três prêmios este ano, com o trabalho “A produção das identidades em ambiente escolar: experiências contemporâneas de jovens dissidentes de gênero e sexualidade nas escolas de MS, inspiradas na obra A Garota Dinamarquesa”: o primeiro lugar na categoria individual, uma credencial para participar da Febrace e um um voucher de uma livraria no valor de mil reais.
“Esses prêmios me incentivam a continuar a pesquisa, com certeza, a participar de outras feiras para aumentar minha rede de contatos, e continuar na trajetória de pesquisador”, afirma.
Para a professora de Educação Científica do Colégio Status, Danielle Boin Borges, este tipo de premiação estimula que as crianças e jovens se interessem e busquem o conhecimento científico. “Os alunos realizam o trabalho ao longo de um ano, vão desenvolvendo o projeto, e quando eles chegam aqui e ganham um prêmio, eles vêem que aquele projeto que eles realizaram ao longo de um ano foi recompensado, os alunos se sentem muito estimulados a continuar fazendo pesquisa”.
Entre as categorias dos prêmios da noite, uma foi criada pelo acadêmico de Engenharia de Software da UFMS, Vinicius Belló, que quando estudante também participou da Fetec por três anos. Ele escolheu dois projetos para doar uma quantia simbólica em dinheiro e um ano de mentoria, em que ele ajudará na correção de artigos, elaboração de banners, visitas a outras feiras científicas, entre outros. Vinicius também irá arcar com os custos dos novos eventos em que os trabalhos forem inscritos.
Segundo ele, a motivação para criar a categoria vem de sua experiência pessoal com trabalhos científicos. “Quando eu comecei, eu sentia muita falta de alguém fazer isso que vou fazer por esses projetos. Na minha vida eu consegui crescer muito, então eu pensei ‘poxa, eu posso mudar a vida das pessoas’ e eu sei que realmente a ciência e a educação podem mudar a vida de qualquer um”.
Confira abaixo as imagens da cerimônia de premiação:
Texto e fotos: Leticia Bueno
