Na tarde de hoje, 5, foi realizada a cerimônia de posse do professor Carlos Eduardo Domingues Nazário ao cargo de diretor do Instituto de Química (Inqui). Carlos é egresso da UFMS nos cursos de graduação e mestrado, e se formou doutor pela Universidade de São Paulo; foi coordenador do curso de graduação (bacharelado) em Química Tecnológica e Engenharia Química, e é professor do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade.
Em seu discurso, o reitor Marcelo Turine e agradeceu o trabalho desempenhado no Inqui nos últimos anos e desejou sucesso a Carlos Eduardo. “Desejo sucesso nesse novo desafio. Esta é uma missão de amor e ao mesmo tempo loucura. Não tem como ser gestor se não tiver um grau de loucura do bem”, brinca. “Eu sei que você [Carlos] ama a Universidade e o Instituto de Química, e tenho certeza que fará um ótimo trabalho. (…) Eu tenho certeza que o instituto que o Lincoln assumiu oito anos atrás é muito diferente do instituto que ele está entregando para você. Nós temos um legado de conquistas ano a ano e eu quero parabenizar o professor Lincoln e toda equipe do Instituto de Química”.
Já a vice-reitora Camila Ítavo deu dicas ao novo diretor. “Desejo que você, Carlos, tenha muito sucesso e que aproveite, porque os desafios existem, mas um bom gestor faz as escolhas corretas. Nem sempre as escolhas de um gestor são de predileção de cada um de nós, mas um bom gestor faz as escolhas que sejam de maior e melhor atendimento do coletivo. É uma imersão em uma jornada de desenvolvimento profissional, mas também pessoal. A gente aprende a escutar, a se comunicar, a se colocar no lugar do outro e, sobretudo, é um gesto de amor à Universidade e à educação. Todos somos servidores públicos, mas quando estamos em um cargo de gestão, a gente é mais exigido, e aí a gente precisa, sobretudo, amar”, disse.
De acordo com Carlos, em sua gestão a meta é o instituto crescer e melhorar seus indicativos. “Nós temos um grande projeto de melhorar nossas métricas no ensino de graduação, porque o ensino de graduação é o ‘carro-forte’ da nossa Universidade, a nossa pós-graduação é uma das mais fortes da Universidade, então é mantermos e conseguirmos mais fomentos para as pesquisas dos nossos professores, dos nossos acadêmicos e nós vamos iniciar esse grande desafio dos 10% de extensão nos cursos de graduação a partir de 2023, em que nós vamos ter que implementar e intensificar as ações de extensão que já são realizadas na nossa unidade”, comentou.
Ampliar os projetos de extensão (e seu alcance) objetiva reforçar a conexão do Ensino Superior com a sociedade. Apesar da implementação que cada curso de graduação do Inqui tenha 10% de projetos de extensão seja daqui dois anos, o novo diretor garante que o trabalho inicia agora. “Nós já temos um Grupo de Trabalho que está iniciando essas discussões sobre quais são as possibilidades de projetos que nós podemos ampliar, porque a Química já realiza alguns projetos, mas precisamos aumentar ainda mais”, explicou o diretor.
Lincoln Oliveira esteve à frente do Inqui por duas gestões, desde antes da unidade se tornar Instituto, e conta que muito mudou durante os últimos oito anos: o Instituto nasceu, cresceu e se fortaleceu; e, nesta nova etapa, ele acredita que haverá a continuação deste crescimento. “Foi um período longo, de muito aprendizado e de muitos desafios. A nossa expectativa [com a nova gestão] é a sequência desse crescimento. (…) Foi uma experiência muito boa, mas o ciclo se encerra e agora a gente vai partir para as outras etapas, que são as atividades de ensino, pesquisa e extensão”.
Texto: Leticia Bueno
Fotos: Leandro Benites