Capacitação para combate ao Aedes aegypti reúne mais de 200 colaboradores

Nos dias 14, 15 e 18 de dezembro, a Universidade realizou a segunda edição anual de capacitação para combate ao mosquito Aedes aegypti na Cidade Universitária e nos câmpus. O Programa Integrado Intersetorial de Colaboradores Voluntários é uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e a Prefeitura de Campo Grande. Desta vez, o encontro teve 220 inscritos e a proposta foi de reunir colaboradores de todos os câmpus e do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh), com a palestra no formato híbrido.

O pró-reitor de Administração e Infraestrutura, Augusto Cesar Portella Malheiros, reforça a importância das capacitações para aprimorar as habilidades e conhecimentos dos colaboradores, contribuindo para a excelência nas atividades desenvolvidas pela instituição. “Neste ano, decidimos ampliar a abrangência da capacitação, incluindo os câmpus e o Hospital Universitário. Isso reflete nosso compromisso com a formação e atualização constante de todos os envolvidos nas atividades da UFMS. Vale ressaltar que estamos adentrando em um período de risco em relação à epidemia de dengue. É de suma importância a participação de todos na iniciativa de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de diversas doenças, tais como dengue, chikungunya e zika”, destaca.

O coordenador do projeto e professor do Instituto de Biociências, Antonio Pancrácio de Souza, comentou que o foco desse tipo de ação está no combate à dengue, mas também no acesso à informação. “Temos uma parceria com a Sesau desde 2019 para disseminar a formação de colaboradores nas instituições públicas e privadas e a própria UFMS tem levado à sério, formando nossos terceirizados e agora ampliamos para o Humap também. Cuidamos do nosso ‘quintal’ antes mesmo de colocar essa ação para fora da Universidade. Nesta oportunidade, também estamos fazendo a capacitação on-line para os colaboradores dos câmpus. Na continuidade dessa capacitação teórica, seguimos com a prática, na qual vamos no ambiente de trabalho do colaborador a fim de capacitá-lo na condição em que ele trabalha, quais as práticas, os olhares que ele precisa ter para fazer o combate dos focos do mosquito, considerando as variáveis em que ele se encontra”, explica.

O secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Sandro Benites, destaca que a parceria estreita com as instituições públicas e privadas, como a Universidade, têm se revelado uma estratégia valiosa no enfrentamento à dengue. “A capacitação técnica proporcionada por essa colaboração é um verdadeiro reforço no combate ao Aedes aegypti. Ao envolver os servidores como colaboradores voluntários, ampliamos nossa rede de atuação, potencializando ações de prevenção e conscientização em áreas estratégicas da cidade”, enfatiza.

O secretário reforça que o resultado da iniciativa já se reflete de maneira positiva nos esforços contra a doença no município. “Estamos fortalecendo não apenas as ações tradicionais, mas também incorporando a força voluntária da sociedade, transformando cidadãos em agentes ativos na promoção da saúde. É gratificante vermos a comunidade e as instituições unidas, trabalhando em conjunto para enfrentar esse desafio. A conscientização, aliada à ação voluntária, torna-se uma arma poderosa na proteção da nossa população. Continuaremos a investir nessa parceria e em estratégias inovadoras para manter Campo Grande longe da dengue e de outras ameaças à saúde pública”, finaliza.

O chefe de serviço de ações intersetorias e gerente de Programas da Coordenadoria de Controle de endemias vetoriais da Sesau, Marcos Luiz de Oliveira, comentou sobre o encontro. “A participação na capacitação da UFMS e também do Humap foi a continuação da nossa parceria Sesau/UFMS que mantemos desde 2019. Desta vez, foi de extrema importância para as ações de controle de vetores e saúde pública, especialmente com o ingresso do Hospital Universitário por meio do convite da UFMS. Sou servidor público do Ministério da Saúde há 36 anos no controle de vetores, e posso afirmar, como técnico e profissional, que atualmente apenas ações como esta, abraçadas pela UFMS, nos possibilitarão êxito no controle de vetores nos mosquitos causadores das arboviroses, tais como dengue, chikungunya e zika”, disse.

 

Texto: Elton Ricci, com informações da Assessoria de Comunicação da Sesau

Fotos: Álvaro Herculano