O Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) vai distribuir R$ 75 mil em espécie e mais de R$ 1 milhão em bolsas de estudos na 21ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica. São quatro categorias: Bolsista de Iniciação Científica; Bolsista de Iniciação Tecnológica; Bolsista de Iniciação Científica Júnior; e Mérito Institucional. As indicações dos bolsistas devem ser feitas à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propp) até o dia 25 de janeiro, conforme as orientações da página.
Nas duas primeiras categorias, Bolsista de Iniciação Científica e Bolsista de Iniciação Tecnológica, podem ser indicados bolsistas do CNPq, e cada uma delas vai contemplar até três estudantes das áreas de Ciências da Vida, Ciências Exatas, da Terra e Engenharias e Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes, com R$ 10 mil cada. Os vencedores ainda receberão bolsas de mestrado ou doutorado no Brasil, dentro de sua área de especialidade. Já a categoria Bolsista de Iniciação Científica Júnior, é destinada aos alunos que fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio, e o vencedor receberá a quantia de R$ 5 mil, e uma bolsa de Iniciação Científica ou Tecnológica no país, dentro de sua área de conhecimento.
Os vencedores também receberão passagens aéreas e hospedagens para participarem da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), onde será realizada a cerimônia de premiação. Em todas as modalidades, os participantes devem ter apresentado relatórios finais que tenham relevância e qualidade, em projetos desenvolvidos de 1º de setembro de 2022 a 31 de agosto de 2023.
A categoria Mérito Institucional vai premiar a instituição participante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, analisando qual possui o maior índice de egressos titulados na pós-graduação, em cursos reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Aquela que vencer, vai receber entre 5 e 20 bolsas adicionais de Iniciação Científica ou Tecnológica, a depender do número de bolsas concedidas através das chamadas do CNPq.
A Pró-Reitora da Propp Maria Lígia Rodrigues Macedo explica que a premiação estimula os bolsistas na geração de novos conhecimentos, a refletirem sobre problemas enfrentados pela sociedade e buscarem respostas com suas pesquisas. “A participação é uma excelente oportunidade para estudantes e seus orientadores, é um incentivo a mais para os bolsistas contemplados pelo CNPq a darem continuidade em seus trabalhos, proporcionando a divulgação e o resultado de suas pesquisas em todo o país”.
A seleção dos bolsistas a serem indicados será feita pela Secretaria de Iniciação Científica e Tecnológica da Propp, que enviará ao CNPq os três melhores relatórios de cada categoria, sendo um de cada grande área do conhecimento. Outro destaque é que a seleção irá priorizar os bolsistas de Iniciação Científica e Tecnológica premiados no Integra UFMS 2023.
As propostas serão analisadas por três Comissões Julgadoras, sendo uma para grande área do conhecimento, a partir dos seguintes critérios: originalidade e inovação; mérito, relevância e qualidade do relatório final; atuação e contribuição do bolsista no desenvolvimento da pesquisa; além de perfil e histórico escolar. Dentre os membros das comissões, estarão presentes representantes da Academia Brasileira de Ciências, da SBPC, e membros da comunidade científica e tecnológica, convidados pelo CNPq.
A premiação é realizada desde 2003, e tem o objetivo de reforçar as ações e despertar jovens talentos para a ciência e tecnologia no país. Desde então, as categorias e os valores recebidos pelos bolsistas foram aumentando a cada edição, podendo contemplar ainda mais estudantes e instituições. “Convidamos todos os bolsistas, com anuência dos seus respectivos orientadores, que tiveram bolsas do CNPq, seja pela quota institucional ou pela quota do pesquisador PQ, que participem do 21º Prêmio Destaque Na Iniciação Científica e Tecnológica e contribuam para o desenvolvimento da ciência no país”, encerra a pró-reitora.
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Texto: Agatha Espírito Santo, com informações do CNPq
