O reitor Marcelo Turine e a vice-reitora Camila Ítavo receberam na tarde de hoje (17) representantes da Adufms e do Sista para tratar sobre o período de substituição das aulas presenciais por estudo dirigido utilizando as ferramentas de EaD e TICs e sobre adoção do teletrabalho na UFMS nesse período.
Os representantes da Adufms disseram que alguns docentes estão reticentes no uso das TICs na graduação e que a Universidade precisa buscar alternativas para a questão da infraestrutura e do acesso. O reitor explicou que o processo de uso das TICs não tem uma única fórmula e que cada docente tem a liberdade de cátedra para planejar a melhor maneira de conduzir as atividades remotas nesse período.
Desde 2017, a UFMS oferece cursos de formação para os docentes no uso das novas tecnologias e metodologias ativas. Além disso, cada Direção da Unidade deverá deixar disponíveis laboratórios de informática para utilização de estudantes, em especial para aqueles vulneráveis. “Precisamos ter serenidade e colaboração para entender que estamos passando por uma situação extrema no cenário de saúde. Estamos mobilizados para enfrentar esse momento cuidando a cada dia de todos os detalhes, mas principalmente das pessoas”, afirmou Turine.
Os representantes do Sista manifestaram preocupação com o teletrabalho e os terceirizados. Eles contaram que no início haviam pedido a suspensão total das aulas, mas analisaram que tem setores onde não será possível. Para eles, é necessário pensar no revezamento e nos pais com filhos pequenos que estão ficando em casa sozinhos. A vice-reitora esclareceu que essa questão já foi discutida no COE/UFMS, está prevista na Portaria n. 405/2020 e está sendo tratada por cada Unidade, com apoio da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas. Segundo ela, o formulário de teletrabalho já está no SEI e que cada direção da unidade irá conduzir o processo, de maneira tranquila e harmoniosa, assegurando, de imediato, a segurança dos grupos de risco e todas as situações específicas.
A Adufms também cumprimentou a Administração pela agilidade nas ações e pelo enfrentamento à situação. Por outro lado, a entidade tem recebido muitas dúvidas e vai encaminhá-las ao COE/UFMS para que possa esclarecer aos professores. Além disso, a Adufms pediu que a associação participe do Comitê Operativo de Emergência representando os professores. O reitor explicou que ele também não faz parte do COE/UFMS, não é um conselho da universidade, mas sim em um grupo de especialistas de várias áreas, professores e técnicos de diversas áreas estratégicas, e tem atuação técnica pontual em situações de saúde de repercussão nacional e acompanhamento de boletins epidemiológicos para contribuir com a tomada de decisões da Reitoria. “Temos médicos, infectologistas, equipe técnica do hospital universitário, pessoas muito bem preparadas para nos auxiliar a tomar as medidas adequadas no momento correto. Toda comunicação será encaminhada aos sindicatos, em sinergia”, explicou a vice-reitora, presidente do COE/UFMS.
A vice-reitora também disse que os diretores das unidades estão preparados para orientar todos os técnicos, professores e estudantes em relação as ações do Plano de Contingência Covid-19. “Nós estamos conversando com a direção de todas as unidades desde a semana passada, sempre pensado coletivamente em todas as situações”, finalizou. “Esse é um projeto que está sendo construído a muitas mãos para atender às necessidades que o momento exige, com cuidado das pessoas e zelo perlo serviço público”, assegurou o reitor.
Participaram da reunião os representantes da Adufms: Maria Elizabeth Araujo Ajalla e Marco Aurelio Stefanes; e os representantes do Sista: Waldevino Mateus Basilio e Cleonice Gomes.
Texto: Rose Pinheiro
Foto: Leticia Bueno