Durante toda semana, será realizada a 18ª edição do Congresso Internacional de Direitos Humanos. O evento, neste ano, devido à pandemia será realizado on-line por meio de parceria entre o Instituto de Direitos Humanos de Mato Grosso do Sul – José do Nascimento – IDHMS-JN, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e o Fórum Internacional e Ibero-americano de Direitos Humanos (FIIDH), contando com o apoio de várias Instituições públicas e privadas afinadas com os direitos humanos.
“O CIDH é tradicional em Mato Grosso do Sul e surgiu a partir de uma iniciativa de um grupo de pesquisadores brasileiros e espanhóis. Hoje está em sua 18ª edição e, normalmente, é realizado, cada ano, em uma das instituições parceiras. Neste ano, trataremos de um tema fundamental”, explica a coordenadora geral do evento e professora da Faculdade de Direito da UFMS Ynes da Silva Félix. O tema deste ano será Desigualdades, Direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Desca) e Agenda 2030.
De acordo com os organizadores, será dada continuidade aos trabalhos que foram desenvolvidos nas edições passadas, relacionados aos fundamentos filosóficos, históricos e jurídico e também sobre a prática dos Direitos Humanos no Brasil e em outros países. Nos debates serão focadas questões sobre fronteiras, migrações, diversidade de gênero, trabalho, políticas públicas e, mais recentemente, a pandemia.
Sobre a Agenda 2030, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), “é um plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que busca fortalecer a paz universal. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas, para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, dentro dos limites do planeta. São objetivos e metas claras, para que todos os países adotem de acordo com suas próprias prioridades e atuem no espírito de uma parceria global que orienta as escolhas necessárias para melhorar a vida das pessoas, agora e no futuro”. Trata-se do grande desafio global atual.
Na programação, que segue até 12 de novembro, estão palestras de renomados pesquisadores, apresentações de banners e artigos científicos nos 17 Grupos de Trabalhos que abarcam os temas propostos. “Temos 17 GTs e estamos programando palestras de juristas, pesquisadores, antropólogos, historiadores, temos um grupo que não é especificamente de uma área, ao contrário, a interdisciplinaridade é uma questão fundamental para nós, pois promove um debate bastante amplo”, fala Ynes.
Além de constituir um espaço importante de intercâmbio entre pesquisadores, profissionais e estudantes, o CIDH tem sido relevante espaço de participação de lideranças de movimentos sociais, possibilitando o diálogo entre o conhecimento acadêmico e outras formas de conhecimentos, fortalecendo a função social dos espaços acadêmicos, atendendo as demandas sociais com vistas à construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Mais informações podem ser obtidas no site do evento www.idhmsjn.org
Confira a transmissão da abertura do Congresso, a partir das 15h:
Texto: Vanessa Amin
