Quem tem 18 anos ou mais e gosta de praticar corrida de rua tem a oportunidade de receber supervisão presencial e virtual de professores e estudantes dos cursos de Educação Física, Fisioterapia e Nutrição da UFMS, por meio do Programa CapiRunners. As pré-inscrições para as 20 vagas disponíveis – cinco para o público interno da UFMS e 15 para o externo – estão abertas até o dia 30 de agosto. Para participar basta clicar aqui, preencher o formulário e para efetivar a inscrição é preciso fazer o pagamento do valor único de R$ 100, para aquisição da camiseta do Programa. As atividades iniciam já em setembro e seguem até dezembro deste ano.
O coordenador do Programa Daniel Boullosa destaca que o trabalho é realizado dentro do Instituto Integrado de Saúde (Inisa), envolvendo professores e alunos de diferentes cursos. “É um Programa educativo de corrida de rua, no qual além da supervisão teremos palestras para que o participante consiga melhorar a prática da corrida. Sendo assim, vamos treinar, supervisionar e dotar os alunos de conhecimento sobre fatores que influenciam a saúde e o desempenho na atividade”. Daniel Boullosa participou de trabalho semelhante na Espanha, onde estudou, e está na UFMS como professor visitante desde 2019, com aulas no curso de Fisioterapia e passagem também pelo curso de Educação Física.
Diante da experiência acumulada ele acredita que as palestras, para que os participantes tenham uma prática mais consciente, e o tratamento terapêutico em Fisioterapia, caso seja necessário, são diferenciais do Programa. “O formato educativo deste processo visa também desenvolver a independência destes corredores para poder treinar livremente ou supervisionado, com um melhor conhecimento de quais fatores e hábitos contribuem para uma prática saudável deste esporte”.
A bolsista do curso de Fisioterapia, Karynne Ágatha Baltha Alves, acrescenta que a corrida de rua já integra o cenário de Campo Grande, sendo cada vez mais comum observar pessoas praticando o esporte individualmente ou em grupos. “Muitos desses corredores treinam sem supervisão, o que potencializa riscos como lesões e até mesmo doenças crônicas. Desenvolvemos o Programa educativo de treinamento, fundamentado em evidência científica para avaliar e monitorar o treinamento desenhado de forma individualizada para esses atletas recreacionais, visando saúde e desempenho, contribuindo para a qualidade de vida desses atletas amadores”, diz.
Texto: Christiane Reis