Professora do Instituto de Biociências é homenageada por contribuição para biologia

A professora do Instituto de Biociências Letícia Couto Garcia recebeu a medalha de condecoração Paulo Nogueira Neto, biólogo Nº 1 do Brasil como reconhecimento pelo trabalho em prol da biologia enquanto profissão. A homenagem foi organizada pelo Conselho Regional de Biologia da 1ª Região (CRBio), que abrange os estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em alusão aos 45 anos da regulamentação da profissão. A cerimônia foi realizada em Campo Grande, no Bioparque Pantanal. 

Além da professora, foram ainda homenageados outros cinco biólogos de Mato Grosso do Sul que se destacam por suas carreiras: o governador do Estado, Eduardo Riedel; a superintendente regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Joanice Battilani; a auditora fiscal da Secretaria Municipal e Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Gisseli Giraldelli; o ex-presidente do CRBio Eliézer José Marques; e o professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul José Sabino. 

“Eu me sinto muito honrada por receber esse reconhecimento, ainda mais por ter sido escolhida e estar entre pessoas tão admiráveis e importantes”, afirma a professora da UFMS, para quem é fundamental valorizar e reconhecer o trabalho realizado pelos profissionais da área. “A biologia é considerada a profissão do futuro, a vida não só de vários organismos depende do trabalho de biólogos, mas da própria humanidade, visto que nós biólogos atuamos em áreas essenciais como saúde, meio ambiente, biotecnologia e educação”. 

A professora destaca que sua contribuição para a área profissional se dá, em especial, por meio da docência e formação de recursos humanos capacitados. “Atuando na ciência da Ecologia da Intervenção, desenvolvemos estudos sobre restauração dos ecossistemas, biologia da conservação, soluções baseadas na natureza e legislação ambiental. Assim, colocamos em prática os estudos de biologia junto a parceiros tanto de outras áreas do conhecimento quanto de fora da Universidade, como comunidades tradicionais e indígenas, gestores ambientais, legisladores e juristas. Como trabalhamos em equipe, certamente esse reconhecimento não é só pelo meu trabalho, mas também por toda equipe e parceiros que colaboram com esses estudos, sem eles não haveria esse reconhecimento”, pontua Letícia Couto Garcia.

“A biologia é uma profissão de grandes desafios presentes e futuros e que necessita de muitas pessoas empenhadas, mas também precisa de reconhecimento. Então, momentos como esse, de celebração dos 45 anos da profissão, são relevantes para comemoração e também para lembrança da luta pela melhoria das condições da categoria”, finaliza.

Texto: Alíria Aristides

Fotos: Arquivo da professora Letícia Couto Garcia e Cláudia Gaigher